Em 2019, no Dia Internacional da Mulher, Yasaman Aryani – um dos casos da Maratona de Cartas desse ano –, e a sua mãe, Monireh Arabshahi, distribuíram flores brancas numa carruagem de metro em Teerão, exclusiva para mulheres, sem utilizarem o lenço islâmico, obrigatório no país.
Yasaman publicou também um vídeo, que se tornou viral no próprio dia, onde falou da esperança num futuro em que todas as mulheres pudessem ter liberdade de escolher o que vestir.
Ambas foram injustamente condenadas a 16 anos de prisão em julho do mesmo ano, tendo saído em liberdade no dia 15 de fevereiro de 2023, continuando a ser pertinentes e atuais os apelos para o fim da repressão no Irão contra quem exerce o seu direito à liberdade de expressão.
O mês de fevereiro ficou também marcado pelo assinalar de um ano de invasão da Rússia à Ucrânia, num conflito que prossegue e cuja dimensão total dos crimes cometidos permanece desconhecida.
A Amnistia Internacional fez repetidos apelos à paz e à responsabilização durante os últimos doze meses do conflito, investigando e explicando como os ataques das forças russas violavam o Direito Internacional Humanitário.
Junte em baixo o seu nome a uma petição para exigir às autoridades russas que terminem as transferências forçadas de civis da Ucrânia.
No desporto, a FIFA continua a ignorar os direitos humanos, ao decidir-se pela atribuição da organização do Campeonato Mundial de Clubes de Futebol Feminino à Arábia Saudita, que se realiza em dezembro de 2023.
Enquanto mantém o silêncio relativamente ao flagelo dos trabalhadores migrantes que ajudaram a preparar o Campeonato do Mundo de Futebol no Qatar, a FIFA permite agora que a Arábia Saudita mantenha a desconsideração pela liberdade de expressão, descartando a sua própria política de direitos humanos ao ser cúmplice na flagrante lavagem desportiva (Sportwashing). | | Irão: Yasaman Aryani libertada Em 2019, no Dia Internacional da Mulher, Yasaman Aryani e a sua mãe, Monireh Arabshahi, distribuíram flores brancas numa carruagem de metro em Teerão, exclusiva para mulheres, sem utilizarem o lenço islâmico, obrigatório no país. Yasaman publicou também um vídeo, que se tornou viral no próprio dia, onde falou da esperança num futuro em que todas as mulheres pudessem ter […] | | | | Um Ano de Conflito na Ucrânia 1 ano de guerra na ucrânia Hoje, mais do que nunca, é urgente, juntar-se pela paz! QUERO AJUDAR! A 24 de fevereiro de 2022 as forças russas iniciaram uma guerra de agressão com uma invasão em larga escala à Ucrânia. O conflito intensificou-se, neste ano, e as forças russas cometeram ataques indiscriminados, entre os milhões de pessoas impactadas nesta guerra, […] | | | | | Arábia Saudita: FIFA atribuiu Mundial de clubes de futebol feminino mas continua a esquecer-se dos direitos humanos O responsável de Justiça Económica e Social da Amnistia Internacional, Steve Cockburn, reagiu à decisão da FIFA em atribuir a organização do Campeonato Mundial de Clubes de Futebol Feminino à Arábia Saudita, que se realiza em dezembro de 2023, considerando que a organização que tutela o futebol continua "a ignorar o registo atroz" daquele país "em matéria de direitos humanos". […] | | | | Fim às transferências forçadas de civis ucranianos para a Rússia | Assine esta petição dirigida às autoridades russas, para que terminem as transferências forçadas de civis da Ucrânia. É urgente que a Rússia coloque um ponto final a estas violações de direitos humanos. | | Fim às transferências forçadas de civis da Ucrânia para a Rússia A Rússia está a cometer crimes de guerra e possíveis crimes contra a humanidade através das transferências forçadas e deportação de civis da Ucrânia. | | A inércia na proteção aos migrantes Pedro A. Neto, diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal, lamenta as políticas divergentes e a falta de ação para proteger migrantes. Em declarações à Antena 1, sublinhou o desfasamento entre os discursos políticos, que agudizam as falhas na forma como está a ser encarado este problema. | | | Quero apoiar a Amnistia Internacional Juntos, somos um movimento de solidariedade que, por todo o mundo, defende os direitos humanos. O meu apoio faz a diferença na vida de muitas pessoas. | | | |
Autor: Amnistia Internacional Portugal
Fonte: Amnistia Internacional Portugal
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