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O impacto das alterações climáticas tem sido devastador para algumas das populações mais pobres do planeta. Em Madagáscar, a crise climática global intensificou uma seca devastadora no sul do país, onde 91% da população vive abaixo do limiar da pobreza e 1 milhão de pessoas passa fome. Quem ali habita, vê seus direitos à vida, à saúde, à alimentação e à água serem violados diariamente.
Um outro país na linha da frente da crise climática, e que atravessa a pior seca dos últimos 40 anos, é Angola. Além deste fator, a usurpação de terras para a pecuária comercial criou um contexto de insegurança alimentar extrema. Para apelar ao governo angolano que termine com estes desvios ilegais de terras e apoie as comunidades, pode juntar o seu nome à petição disponível em baixo.
Por sua vez, o governo dos Países Baixos pode agravar a discriminação racial através do uso continuado de algoritmos não regulamentados. A caraterização racial foi incorporada no sistema algorítmico utilizado para determinar se os pedidos de abono de família eram assinalados como incorretos e potencialmente fraudulentos, e fez com que milhares de pais e cuidadores, especialmente de famílias em situação de pobreza, fossem erradamente acusados de fraude pelas autoridades tributárias.
No Afeganistão, a procura de segurança e asilo para os afegãos que conseguiram sair do seu país tem sido marcada por constantes obstáculos. Diversos países têm fechado as suas fronteiras e sujeitado os afegãos a tratamento punitivo, recorrendo a detenções, deportações, e retornos ilegais e forçados, em vez de lhes concederem proteção quando chegam ao seu território de forma irregular, tal como exigido pelo direito internacional.
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Autor: Amnistia Internacional Portugal
Fonte: Amnistia Internacional Portugal
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