Hoje público aqui a minha primeira mensagem, artigo de opinião pessoal ou como queiram chamar um "Post". Nem sequer sei se é certo, o que chamam a este tipo de publicação. Mas não faz mal!. Esta é uma opção minha para quem quer dar a sua contribuição de modo sustentável e consistente, com o objetivo real de promover uma sociedade mais justa e equitativa para todos, aprendendo com os erros, adquirindo literacia e competências, ser um cidadão ativo e consciente.
No pouco tempo que tenho disponível, e da minha pouca experiência como "blogger" ter contacto com o que alguns apelidam de "o meu projeto pessoal" e por tantos blogues que por ai circulam no éter digital, dos que tenho tido o cuidado de ler e visualizar; eu subscrevo alguns; este blogue é uma boa opção (para quem se identifique com os temas do mesmo), é simples e direto, mas no entanto, sempre com algumas reservas minhas no modo de me expressar livremente, porque posso ser mal interpretado por alguém e que não facilita este tipo de experiência pessoal e educativa e não opera ou age de forma ética, criticando com os seus comentários pouco abonatórios e pouco construtivos.
A mim, pessoalmente, parece-me que nunca vou receber muitos "Likes" ou "Imógis" ou outra coisa qualquer que se atribui a quem comenta ou publica algo, ou que me pudesse ajudar a construir, a me incentivar a escrever e publicar melhor. Mas também não preciso que o façam. Nem sequer ativei os comentários para este blogue. Nem uma conta "AdSense". Apenas publico o que escrevo, o que procuro, o que sinto, e o que sei. Pois sim, "tenho consciência" de que não sou nenhum pseudojornalista, escritor, cientista, investigador, doutorado, político, figura pública ou comentador de "posts", sou apenas um cidadão comum a tantos outros, tais como os que por ai aparecem a escrever, amador, mas sem comentar ou publicar tudo o que me dá na alma (leia-se gana); e que são tudo aquilo que descrevi atrás algumas alíneas, que lhes dá prazer e satisfação, que lhes alimenta o ego (ego significa a consciência, o “eu de cada um”, ou seja, o que caracteriza a personalidade de cada indivíduo), achando que tudo serve de tema, conteúdo e alvo de publicação, autoelogiando-se ou promovendo-se eles próprios ou optando por nem sequer verificar a veracidade dos factos que publicam, e eu próprio já li "montes e montanhas de banalidades escritas, descritas e publicadas", sem qualquer utilidade social, educativa e pedagógica ou outra qualquer utilidade que lhe queiram dar, não passando de palavras ao vento, tagarelices, sem o "fact checking" necessário e outras tantas coisas que o não são.
Na verdade, publicar algo sem restrições é sinónimo de liberdade, todos temos direito a fazê-lo no estado democrático e sem censura ou perseguição, e perante esta convicção quase que religiosa e algo transcendente, toda a gente se dispõe hoje em dia a comentar e a publicar algo, quer nas redes sociais, quer de outras formas. Todos querem ser íntegros na sociedade e sentir algo de pertença nas suas almas, ser algo mais do que apenas cidadãos comuns, os seus 15 minutos de fama na internet. Mas deixados de lado os medos e as crenças limitantes, e sem grandes desafios, há lugar para se expressarem de forma plena dando azo ao errado. Provavelmente nem é "aquilo" em que profundamente acreditam, mas está tudo bem!. É como uma missão até aos lugares mais recônditos da alma, uma espécie de "lado negro" humano, sabendo que por mais que seja errado, a vida comentada e publicada, publicamente a troco de um falso sentimento de segurança, a "sua e a dos outros", pode ser trocada por dinheiro, escancarando-se a porta da vida íntima, "sua e a de outros", expondo-a ao ridículo sob pretexto de uma abençoada felicidade que lhes surgiu de forma financeira, para aplicação (leia-se gastar), numa sociedade de poder consumista e desigual para os mais desfavorecidos económica e socialmente e onde a educação e literacia digital ainda não está ao alcance de todos, por mais que se afirme que é mentira.
P.S. Penso escrever mais artigos "incorretos" de opinião como cidadão ativo e consciente que sou
O Blogue da Cidadania Ativa; Inclusão Social; Sustentabilidade Ambiental e Natureza
Carlos Carrapiço
