 | | Tentar salvar o clima, mais uma vez Todos os anos (exceto em 2020 por causa da pandemia), todos os países do mundo encontram-se no quadro das Nações Unidas para discutir o problema global das alterações climáticas que exige, obviamente, um entendimento e uma ação também globais. | | A COP27, que começa este domingo e se prolonga até 18 de novembro no Egito, destaca a necessidade de uma maior ação e justiça climáticas.O continente africano é espelho dessa mesma realidade. São os países mais desenvolvidos, que até agora usufruíram do uso dos combustíveis fósseis, que devem assumir a responsabilidade política e financeira de apoiar aqueles que agora não têm meios para lidar com os prejuízos de catástrofes agravadas pelas alterações climáticas, aquilo a que designamos por perdas e danos, em que África é infelizmente um exemplo paradigmático. Estamos longe de assegurarmos que a temperatura não aumenta mais de 1,5 graus Celsius em relação à era pré-industrial – os últimos dados apontam para uma trajetória de aumento de 2,8 graus. Esta é assim também a conferência da implementação / da ação. E se a Europa está na linha da frente, não está suficientemente à frente para estar em linha com o Acordo de Paris e deveria fazer um esforço de redução maior. Por último, Portugal tem também de ser mais coerente nas suas políticas e acelerar a aplicação da excelente Lei de Bases do Clima aprovada no Parlamento no final do ano passado. Quanto a cada um de nós e neste enquadramento da COP27, podemos todos participar na marcha Unir Contra o Fracasso Climático, no dia 12 de novembro, pelas 14h em Lisboa, no Campo Pequeno! Francisco Ferreira | | | | | Aumento da temperatura de 2,8º com políticas atuais O novo relatório das nações unidas perspectiva um aumento de 2,8º da temperatura com políticas atuais, até ao final do século. É necessária maior ambição e ação muito mais rápida, antes que a janela de tempo para fazermos a transição se feche. Leia mais aqui. | | | | Tem resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos que já não usa ou não funcionam? Saiba o que fazer Caso tenha equipamentos elétricos ou eletrónicos que já não usa mas que ainda funcionam, pode "tentar doar ou vender". Se o equipamento já não está em condições, é muito importante não abandonar estes resíduos. Se for comprar um novo pode entregar o antigo sem custos na loja, ou pode contactar a sua câmara municipal ou as entidades gestoras destes resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (E-cicle, ERP e Electrão), porque elas poderão dar a informação de qual é o ponto mais próximo onde pode entregar esses equipamentos de forma correta. O Electrão lançou recentemente um programa gratuito de recolha porta-a-porta de equipamentos elétricos ou eletrónicos de grandes dimensões. Por agora, apenas funciona nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas, Almada e Moita, mas será alargado a todo o país. Para aceder ao serviço, basta contactar o Electrão, através do 800 262 333 e fazer o pedido de recolha! | | | | A indústria do cimento é responsável por 8% das emissões globais de dióxido de carbono, poluindo mais do que a aviação, transporte por camiões e navios juntos? Com o projeto "Zero Carbon – Cimento&Betão", a ZERO e a ECOS juntaram-se para promover a descarbonização da indústria cimenteira e incentivar o uso de cimentos baixos em emissões no mercado. Neste contexto, participam na CarbonZero Global Conference and Exhibition : Alternative Fuels and Raw Materials, o evento organizado pela Industry Link que abordará as novas tecnologias e novidades imprescindíveis para a descarbonização do sector, temas como cimentos de baixas emissões, alternativas aos combustíveis fósseis ou tecnologias de recuperação energética estão entre as muitas das palestras incluídas no programa do evento. | | | | 40% de todas as espécies de insetos estão em declínio? E sem grande surpresa, por causa da Humanidade. As consequências para o planeta são graves, sem eles não sobrevivemos. São o grupo de animais mais diverso da Terra, desempenhando serviços vitais em todos os ecossistemas. Descubra aqui as razões e o enorme impacto da perda destes pequenos insetos. | | | | UE decidiu acabar com veículos com motor de combustão até 2035? Esta decisão histórica prevê a paragem das vendas de viaturas e veículos utilitários ligeiros novos a gasolina ou gasóleo na UE até 2035, bem como de híbridos, em proveito dos veículos 100% elétricos. Veja mais aqui! | | | | Plano Nacional de Incentivo à Produção e Consumo de Proteínas Vegetais Após o lançamento do primeiro relatório, o movimento Proteína Verde, em parceria com a ZERO e outras organizações, apresenta agora uma segunda publicação, desta vez especialmente dirigida aos decisores políticos: o Plano Nacional de Incentivo à Produção e Consumo de Proteínas Vegetais. Pedro Horta, da ZERO, esclarece: "É necessário trazer para a esfera política o debate acerca da configuração dos sistemas alimentares, não só quanto às questões relacionadas com a procura da neutralidade climática, mas nos próprios desajustes entre disponibilidades alimentares e as necessidades advindas de uma dieta saudável, assim como os custos socioambientais relacionados com uma produção de proteínas orientada para a intensificação pecuária". Assine a petição pública pela implementação das 15 propostas de atuação para uma transição alimentar sustentável e ecológica: • Ampliar o apoio associado ao cultivo de leguminosas; • Introdução das leguminosas nas práticas elegíveis para as medidas agroambientais e ecorregimes; • Estabelecimento de conjunto de medidas no plano da bioeconomia, direcionadas para o melhoramento das leguminosas; • Consideração das externalidades ambientais que decorrem da agropecuária, nos apoios concedidos; • Criação de esquemas de apoio à Investigação e Inovação (I&I); • Programa de apoio a pequenas e médias empresas que desenvolvem atividade de transformação de leguminosas; • Rotulagem da pegada ecológica para produtos alimentares; • Criação de mecanismos que incentivem a conversão dos terrenos atualmente destinados à pecuária em unidades agrícolas de produção de base vegetal; Participe aqui! | | | | Cebolada de Seitan e Tomate | | | | INGREDIENTES | • 1 cebola laminada • 4 dentes de alho • 200g seitan fresco • ½ chávena de molho de tomate • 2 folhas de louro • 1 c. de sopa de azeite • 1 c. de sopa de açúcar ou xarop de agave • Oregãos q.b. • Pimenta preta q.b. • Sal q.b. | Para acompanhar: • 10 batatas p/assar • 1 punhado de feijão verde | | | | | | INSTRUÇÕES 1.º Laminar a cebola e colocar na frigideira com um fio de azeite. 2.º Picar o alho e juntar ao refogado. Temperar com sal, oregãos e o louro. 3.º Fatiar o seitan bem fininho. Pode desfiar com as mãos (se preferir). 4.º Juntar à frigideira, quando a cebola estiver bem caramelizada. Deixe tostar um pouco. 5.º Adicionar o molho de tomate, e o açúcar. Provar e ajustar os temperos. 6.º Cozer as batatas por 10 minutos. 7.º Num tabuleiro, coloque as batatas, "dar um murrinho" para as esmagar sem desfazer. Junte um fio de azeite e sal. Asse no forno durante 20 minutos a 180º. 8.º Cozer o feijão verde 3 a 5 minutos. Esta receita é da autoria de Maria Falcão. Pode encontrar outras receitas aqui. Para mais receitas sustentáveis, obtenha a aplicação VeggieKit! | | | | Evento Changemakers O Evento Changemakers é uma iniciativa desenvolvida no âmbito do Projeto We4Change, financiado pelo programa Erasmus+, no qual a ZERO faz parte do consórcio europeu. É um evento inspirado no formato hackaton no qual os participantes trabalham para resolver problemas num curto espaço de tempo. Durante dois dias serão realizados workshops temáticos para dar aos participantes conhecimentos e ferramentas para desenvolverem ideias e projetos num tema relacionado com as alterações climáticas. Em Setúbal vamos trabalhar sobre Energia. A terceira edição do evento vai decorrer na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, nos dias 19 e 20 de novembro. O evento é totalmente gratuito e aberto a raparigas e jovens adultas dos 15 aos 25 anos. As inscrições podem ser feitas através deste formulário, até dia 15 de novembro. Veja aqui mais informações sobre o evento e a programação! | | | ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável
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