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O direito universal à saúde deve ser protegido. Ainda assim, em várias partes do mundo, existem milhões de pessoas sem acesso a tratamentos, medicação e até serviços de saúde, mesmo quando estes lhes são imprescindíveis.
A região noroeste da Síria é o retrato fiel de uma crise de saúde, que afeta 3.1 milhões de pessoas, das quais 2.8 milhões são deslocadas internas. Nos últimos dez meses, a ajuda internacional alocada ao setor da saúde decresceu mais de 40%, impulsionando o encerramento de hospitais e serviços essenciais. Os testemunhos de perda são angustiantes já que, em diversas situações, os médicos nada puderam fazer para salvar os pacientes.
Na Ucrânia, também a perda de vidas civis, vítimas de múltiplos crimes de guerra, são uma realidade. Numa extensa investigação no terreno, a Amnistia Internacional documentou ataques aéreos ilegais em Borodyanka, e execuções extrajudiciais em locais como Bucha, Andriivka, Zdvyzhivka e Vorzel.
No entanto, mesmo com todos os desafios de direitos humanos, as pessoas continuam a mobilizar-se para a sua proteção a nível global. A 20ª edição da Maratona de Cartas, o maior evento de ativismo, registou pelo menos 4.657.104 ações em defesa dos direitos humanos por todo o mundo. Em Portugal, foram recolhidas 128.991 assinaturas e 4.431 mensagens de solidariedade. Um dos casos da Maratona, o de Bernardo Caal Xol, defensor de direitos humanos na Guatemala, teve já um desfecho positivo, com Bernardo a ser libertado a 24 de março.
Outros casos, como o de Zhang Zhan - corajosa cidadã jornalista presa por reportar a pandemia na China - continuam a necessitar da nossa pressão. Pode assinar a petição abaixo dirigida às autoridades chinesas, para que Zhang Zhan seja libertada.
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Autor: Amnistia Internacional Portugal
Fonte: Amnistia Internacional Portugal
O Blogue da Cidadania Ativa; Inclusão Social, Sustentabilidade Ambiental e Natureza
