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A repressão violenta à liberdade de expressão e reunião pacífica tem-se verificado por todo o mundo, conduzindo a situações de violência policial, detenções arbitrárias e ilegais, tortura e, em muitos casos, a vítimas mortais.
No Irão, as autoridades estão a recorrer à pena de morte como instrumento de repressão política, com o objetivo de incutir o medo e silenciar as vozes dissidentes que continuam a sair às ruas para se manifestarem. Mohsen Shekari, um jovem iraniano, foi executado no passado dia 8 de dezembro. Por todo o país, milhares de pessoas permanecem detidas, arriscando-se a ser vítimas do mesmo desfecho.
No âmbito da nova campanha global da Amnistia Internacional, Protege a Liberdade, pode conhecer o caso de Vahid Afkari, detido por ter participado em manifestações pacíficas, e assinar a petição pela sua libertação imediata disponível em baixo.
Na China, as manifestações pacíficas têm também sido reprimidas e dispersadas pelas forças de segurança. As manifestações pacíficas contra os isolamentos da COVID-19 ganharam novo alento, especialmente após a deflagração de um incêndio em Urumqi, que matou pelo menos dez pessoas. No entanto, nem a tolerância zero das autoridades tem travado a população de exercer o seu direito à liberdade de expressão e de reunião pacífica.
Por outro lado, na Ucrânia, uma nova investigação da Amnistia Internacional concluiu que a invasão da Rússia ao país está a ter um impacto desproporcionado sobre a população idosa. As pessoas mais velhas permanecem, com regularidade, em áreas afetadas por conflitos ou não conseguem fugir, o que as deixa sujeitas a condições inseguras em habitações danificadas. As que abandonam as suas casas acabam, frequentemente, em instituições estatais já sobrecarregadas, que carecem de funcionários para prestar os devidos cuidados.
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Autor: Amnistia Internacional Portugal
Fonte: Amnistia Internacional Portugal
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