Olá Carlos.
A pandemia da COVID-19 prossegue em todo o mundo sem dar tréguas. A sua propagação veloz é intensificada pela proteção à propriedade intelectual das vacinas, que dificulta a sua produção e fornecimento, especialmente em países com elevados níveis de pobreza e desigualdade.
A região da África Austral, que se encontra a atravessar uma devastadora terceira vaga, já somou mais de 70.000 mortes. Ainda assim, o acesso à vacina prevalece uma realidade distante na região. Em baixo, pode encontrar a petição "Uma dose de igualdade", um apelo global para que as empresas farmacêuticas retirem os direitos à propriedade intelectual e cumpram as suas obrigações de direitos humanos, para que todas as pessoas possam ser vacinadas, independentemente de onde vivam.
Por outro lado, a pandemia tem sido ainda utilizada como pretexto para restringir o usufruto dos direitos humanos. Na Grécia, as autoridades recorreram a detenções arbitrárias, proibições gerais, multas injustificadas e uso ilegítimo de força para conter protestos pacíficos, anulando o direito à manifestação e reunião pacífica. Em muitos casos, acabaram por deter manifestantes em espaços fechados, colocando-os em risco superior de transmissão da COVID-19.
Por fim, na Líbia, os direitos humanos de migrantes e refugiados continuam a ser constantemente violados. A cooperação europeia com o país, em matérias de migração e controlo de fronteiras, tem reforçado estes abusos, com a prestação de apoio e recursos militares à guarda costeira líbia. Muitos migrantes e refugiados, que procuram chegar à Europa pelo Mar Mediterrâneo, são intercetados pela guarda costeira líbia, e devolvidos a centros de detenção no país, onde sofrem tortura, agressões, violência sexual e outros abusos com impunidade. | | África Austral: terceira vaga de COVID-19 devastadora e escassez de vacinas A região da África Austral tem sido uma das mais atingidas pela pandemia da COVID-19, onde já morreram cerca de 70.000 pessoas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, atualmente, encontra-se a atravessar uma devastadora terceira vaga, a mais mortífera até à data. Países como a Zâmbia e a Namíbia enfrentam os maiores números registados de novas infeções, enquanto […] | | | | Grécia: Autoridades abusam de poder e desrespeitam direito à manifestação Amnistia Internacional concluiu que as autoridades gregas utilizaram a pandemia da COVID-19 para violar o direito à manifestação. A polícia usou força ilegítima, como canhões de água e irritantes químicos, contra manifestantes pacíficos Sob pretexto da pandemia da COVID-19, as autoridades gregas recorreram a detenções arbitrárias, proibições gerais, multas injustificadas e uso ilegítimo de força […] | | | | | Líbia: Cooperação torna a Europa conivente com contínuas violações de direitos humanos Um relatório publicado hoje pela Amnistia Internacional realça as consequências aterradoras da cooperação incessante da Europa com a Líbia em questões de migração e controlo de fronteiras, apresentando novas evidências de violações perturbadoras de direitos humanos, nomeadamente violência sexual contra homens, mulheres e crianças que, após serem intercetados enquanto atravessavam o Mar Mediterrâneo, foram devolvidos à força […] | | | | O mundo ultrapassou a barreira dos 4 milhões de mortes por COVID-19. Mesmo assim, a proteção à propriedade intelectual das vacinas pelas empresas farmacêuticas continua a dificultar a sua produção e fornecimento, fazendo com que a propagação do vírus não abrande. Junte o seu nome a este apelo, para que todos possam beneficiar do acesso à vacina. | | Vacinação universal COVID-19. Uma dose de igualdade! Se as empresas farmacêuticas partilharem o seu conhecimento e tecnologia, outras poderão produzir vacinas contra a COVID-19 e poderemos pôr um fim à pandemia, sem esquecer ninguém. Assine este apelo global, para que as farmacêuticas cumpram as suas obrigações de direitos humanos e todas as pessoas possam ter uma oportunidade real e justa no acesso à vacina contra a COVID-19. […] | | Antes das campanhas, depois das violações dos Direitos Humanos, além das vigílias. Como é fazer investigação na Amnistia Internacional Em entrevista à Visão, o diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedro A. Neto, explica como é realizado o trabalho de investigação dentro da Amnistia Internacional. Relembra que o rigor é o princípio-chave de todo o processo investigativo e que, enquanto organização internacional, se trabalha em rede. | | | Quero apoiar a Amnistia Internacional Juntos, somos um movimento de solidariedade que, por todo o mundo, defende os direitos humanos. O meu apoio faz a diferença na vida de muitas pessoas. | | | | |