sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Amnistia Internacional Portugal - Newsletter - "Empresas farmacêuticas geram crise de direitos humanos" 2021



   
   

   

A pandemia da COVID-19, além de uma crise de saúde global, tornou-se uma crise de solidariedade e de direitos humanos. A rejeição assumida das principais empresas farmacêuticas que produzem vacinas contra a COVID-19 na partilha da propriedade intelectual e tecnologia, assim como a não-priorização das entregas de vacinas aos países mais pobres, tem feito crescer o abismo entre os países ricos, com uma taxa de vacinação completa a rondar os 55%, e os países pobres, onde esta taxa é inferior a 1%.

Para que o acesso à vacina contra a COVID-19 seja uma realidade sem fronteiras físicas, pode juntar o seu nome à petição "Uma dose de igualdade", disponível em baixo. A vacinação deve estar acessível a todas as pessoas, sem olhar a quem são e onde vivem.

Além da pandemia, o ano de 2020 ficará também marcado pelas falhas nas investigações e prevenção de feminicídios no México, que fazem com que este crime prevaleça em todas as regiões do país. Dos 3.723 assassinatos de mulheres durante o ano, 940 foram classificados como feminicídios. As falhas recorrentes das autoridades levam muitos familiares, maioritariamente mulheres, a assumir a liderança das investigações com os seus próprios recursos.

Por sua vez, no Afeganistão, os talibãs têm perpetuado um regime de violência e medo generalizado. As restrições impostas às mulheres e à atividade dos meios de comunicação social, os assassinatos de civis e os bloqueios à assistência humanitária fazem parte das suas múltiplas violações de direitos humanos.

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México: feminicídios têm de ser travados

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Afeganistão: erradicação de direitos humanos pelos Talibãs

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Os talibãs procuram erradicar, de forma progressiva, os ganhos de direitos humanos dos últimos vinte anos. Num novo briefing conjunto, a Amnistia Internacional, a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT), expõem a vasta repressão do grupo desde a sua tomada de Cabul, há cerca de cinco semanas.  […]

 
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Pelo acesso universal à vacina contra a COVID-19!

A proteção da propriedade intelectual e tecnologia das vacinas pelas empresas farmacêuticas continua a dificultar a sua produção e fornecimento, fazendo com que a propagação do vírus da COVID-19 não abrande. Junte o seu nome a este apelo, para que as empresas cumpram as suas obrigações de direitos humanos e todos possam beneficiar do acesso à vacina.

Amnistia Internacional

Vacinação universal COVID-19. Uma dose de igualdade!

Se as empresas farmacêuticas partilharem o seu conhecimento e tecnologia, outras poderão produzir vacinas contra a COVID-19 e poderemos pôr um fim à pandemia, sem esquecer ninguém. Assine este apelo global, para que as farmacêuticas cumpram as suas obrigações de direitos humanos e todas as pessoas possam ter uma oportunidade real e justa no acesso à vacina contra a COVID-19. […]

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Países mais pobres ficam para trás na vacinação contra a covid-19

Em entrevista à SIC, o diretor de comunicação e campanhas da Amnistia Internacional Portugal, Paulo Fontes, relembra a desigualdade no acesso às vacinas contra a COVID-19, referindo a importância da partilha da tecnologia e investigação, para que sejam produzidas mais doses. Destaca ainda a campanha da Amnistia Internacional com outras organizações, que apela à entrega de 2 mil milhões de doses de vacinas aos países mais pobres até ao final do ano.

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Autor: Amnistia Internacional Portugal

Fonte: Amnistia Internacional Portugal





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