segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Amnistia Internacional Portugal - "Newsletter: Julgamentos injustos e pena de morte no Egito" 2021


 
   
   



As violações de direitos humanos permanecem em diversas frentes e formas, como nos julgamentos injustos e pena de morte, na repressão governamental e no impacto das alterações climáticas. Por isso, a missão da Amnistia Internacional prossegue até que todas as pessoas possam usufruir dos seus direitos em pleno, quem quer que sejam, onde quer que estejam.

No Egito, os julgamentos dos "tribunais de emergência", com recurso à pena de morte e sem cumprimento das normas internacionais de julgamento justo, conduziram, pelo menos, 83 pessoas à morte em 2021. Apesar do fim do Estado de emergência no país, 36 homens continuam em risco de execução e centenas enfrentam o mesmo tipo de julgamento.

O Egito é também conhecido pela sua repressão a quem defende os direitos humanos. Mohamed Baker, advogado com trabalho realizado na área da educação, justiça penal e direitos de estudantes, foi preso em 2019 quando defendeu um ativista. Desde então, nunca foi formalmente acusado ou levado a tribunal. Permanece numa prisão de alta segurança, privado de um colchão, água quente e até fotos da família. Para apelar à sua libertação, junte o seu nome à petição disponível em baixo.

Por sua vez, na Nicarágua, a reeleição de Daniel Ortega prevê um novo ciclo de violações de direitos humanos. Nos últimos anos, a repressão policial mortal, as detenções ilegais e a criminalização de defensores de direitos humanos e jornalistas foram práticas comuns. O mandato renovado perpetua a repressão contra vozes dissidentes e a impunidade para os crimes de direito internacional no país.

No Paquistão, o impacto das alterações climáticas faz-se sentir nos termómetros de Jacobabad, uma das cidades mais quentes do mundo. Em pelo menos quatro ocasiões desde 1987, as temperaturas e os níveis de humidade foram tão elevados que o corpo humano já não conseguia arrefecer através do suor. Nesta cidade, como em tantas outras, a crise climática não é uma ameaça distante, mas sim uma realidade diária.

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Egito: Risco de execução após julgamentos injustos

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Apesar do levantamento do estado de emergência no Egito, pelo menos 36 homens continuam em risco de execução, na sequência de condenações extremamente injustas por tribunais de emergência, relatou a Amnistia Internacional. A organização tem ainda conhecimento de dois homens que foram executados após julgamentos indevidos nos últimos três anos e apela a que sejam concedidos, a estas 36 pessoas […]

 
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Nicarágua: Reeleição de Ortega prevê novo ciclo de violações de direitos humanos

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A perspetiva do quarto mandato presidencial de Daniel Ortega, na Nicarágua, é ameaçadora para um país onde as violações de direitos humanos se têm tornado cada vez mais comuns sob o seu governo, declarou a Amnistia Internacional. "A população de Nicarágua encontra-se novamente numa situação em que criticar o governo […]

 
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A vida em Jacobabad, uma das cidades mais quentes do mundo

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Em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2021 (COP26), a Amnistia Internacional partilha um novo ensaio fotográfico sobre a vida dos cidadãos de Jacobabad – uma das cidades mais quentes do mundo, situada no Paquistão. A investigação e trabalho fotográfico retratam o impacto incontestável das alterações climáticas nos direitos humanos […]

 
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Pelo fim da repressão aos defensores de direitos humanos!

Por ter dedicado toda a sua vida a defender os direitos humanos no Egito e a representar pessoas que viram os seus direitos serem-lhes negados, Mohamed Baker foi preso. Permanece numa prisão de alta segurança, privado de um colchão, água quente e até fotos da família. Junte o seu nome a este apelo dirigido ao presidente do Egito e, juntos, vamos tirar Mohammed da prisão.

Amnistia Internacional

Liberdade para Mohamed Baker

Mohamed Baker dedicou a sua vida a defender os direitos humanos no Egito. Pelo seu trabalho pacífico foi preso. Deve ser libertado imediatamente.

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Tensão Polónia-Bielorrússia

Em entrevista à Renascença, o diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedro A. Neto, analisou a situação dos refugiados retidos na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, que se encontram a passar frio, fome, e não têm acesso a cuidados de saúde. Relembrou ainda as responsabilidades humanitárias de cada país e alertou para "os jogos de poder e de chantagens" de Aleksandr Lukashenko com a Europa.

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Autor:  Amnistia Internacional Portugal

Fonte:  Amnistia Internacional Portugal






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