sábado, 27 de novembro de 2021

Amnistia Internacional Portugal - "Newsletter: Direitos das mulheres afegãs" 2021


 
   
   

 

A chegada ao poder por parte dos Talibãs, em agosto de 2021, alterou de forma drástica a vida de todos os afegãos. No entanto, são as mulheres e raparigas que enfrentam restrições particularmente severas aos seus direitos e à sua rotina diária. 

Para assinalar os 16 Dias de Ativismo contra a Violência com Base no Género, a Amnistia Internacional partilha as histórias de 16 mulheres afegãs que, nos últimos anos, ultrapassaram múltiplas barreiras referentes à participação na vida pública. As suas partilhas pessoais expressam receios, ambições e perspetivas de vida face ao regresso dos Talibãs.  

Ainda assim, a esperança permanece. As mulheres afegãs prosseguem o apelo à comunidade internacional para que mantenha o apoio aos seus direitos, agora em risco. Para que as suas preocupações sejam ouvidas, e as mulheres não percam todas as conquistas somadas, pode juntar o seu nome à petição disponível em baixo.  

Por sua vez, em Portugal, a Amnistia Internacional apelou ao SEF para que protegesse os 37 migrantes resgatados pela Marinha portuguesa em alto mar - que procederam ao requerimento do estatuto de refugiado e aguardam para saber se é válido – e não partilhasse informação com a Embaixada de Marrocos em Portugal. Esta solicitação surge para salvaguardar os migrantes, caso o seu pedido de asilo se deva à necessidade de proteção por repressão ou perseguição do governo marroquino. 

Em Moçambique, continuam por apurar as responsabilidades por um tiroteio contra residentes locais não armados, realizado por fiscais de um parque e agentes da polícia, do qual resultaram seis feridos. Numa nova investigação, a Amnistia Internacional entrevistou vítimas, testemunhas, funcionários governamentais e indivíduos envolvidos na gestão do parque. Pede ainda que o incidente seja investigado de forma minuciosa e que as autoridades moçambicanas impeçam o uso ilegal da força no futuro. 

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Autor: Amnistia Internacional Portugal 

Fonte: Amnistia Internacional Portugal





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