segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Amnistia Internacional Portugal - "Newsletter - Entrega do manifesto BRAVE ao Presidente da República" 2021



   
   

 

Os dias 9 e 10 de dezembro assinalam, respetivamente, o Dia Internacional dos Defensores dos Direitos Humanos e o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Enquanto datas-chave para a Amnistia Internacional, servem para relembrar e aplaudir a coragem de todas as pessoas que, pelo mundo inteiro, permanecem empenhadas na construção de sociedades mais justas, livres e respeitadoras dos direitos humanos.  

Neste Dia Internacional dos Defensores dos Direitos Humanos, a secção portuguesa da Amnistia Internacional entregou o manifesto BRAVE ao Presidente da República, alertando para os perigos que os defensores e defensoras de direitos humanos enfrentam e reconhecendo o seu contributo para que as sociedades e comunidades mantenham o foco no cumprimento destes direitos.

Com a comemoração das duas datas, foi tempo de nos debruçarmos sobre as problemáticas que permanecem mundialmente e refletirmos sobre as suas soluções. O ano de 2021, marcado pela continuidade da crise pandémica, pela retoma de poder dos talibãs no Afeganistão, pelos efeitos das alterações climáticas e pela persistente ausência de respostas humanas e solidárias face aos fluxos migratórios, trouxe-nos duas certezas – de que a solidariedade entre Estados e a partilha de conhecimento científico poderiam ter poupado muitas vidas.

Este ano que agora termina, foi ainda palco de intrigas políticas, perseguição a opositores e proibição do direito de reunião pacífica. Na Bielorrússia, os protestos contra os resultados eleitorais foram repreendidos com violência, com a polícia a dispersar violentamente os manifestantes que fugiram a correr do local. Mikita Zalatarou, jovem bielorrusso de 17 anos, encontrava-se perto de uma dessas manifestações, à espera de um amigo, quando lhe foi dito para fugir também. Mikita assim fez mas, no dia seguinte, foi detido em casa, acusado de ter lançado um cocktail Molotov na direção de dois agentes. Desde então, já esteve em regime de prisão solitária, foi agredido e torturado.

Para que Mikita seja libertado e tenha a possibilidade de um julgamento justo, pode juntar o seu nome à petição disponível em baixo.

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Autor: Amnistia Internacional Portugal

Fonte: Amnistia Internacional Portugal




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