quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Anonymous Didáctica - PORTUGAL, O PARTIDARISMO E A Circunstância PESSOAL… 2022

PORTUGAL, O PARTIDARISMO E A Circunstância PESSOAL…

(Isto não soa a PPP`s)

    Imagem clubedospensadores.blogspot.com

A ciência política é a parte das ciências sociais que se dedica a tentar entender, exclusivamente, as formações políticas estruturais que o ser humano criou para garantir o convívio pacífico em grandes sociedades. Herbert Baxter Adams foi o primeiro intelectual a pronunciar o termo ciência política.

 A Engenharia social por sua vez já é um conceito de ciência política que se refere a iniciativas que visam influenciar atitudes e comportamentos sociais em larga escala, tanto por governos, mídia, academias ou grupos privados. Na área política, o equivalente da engenharia social é a engenharia política.

Virtualmente, todas as governanças e todas as leis têm efeito modificador no comportamento humano e, portanto, podem ser consideradas como formas de engenharia social.

De uma forma geral, todas as sondagens realizadas até hoje mostram que os portugueses têm muito pouca confiança nos partidos e má imagem dos políticos, embora um recente trabalho do ISCTE revele que nos últimos 20 anos os governos cumpriram cerca de 60% das suas promessas eleitorais. Guterres terá cumprido 85% do que prometeu e o primeiro governo Sócrates 80%.

Questão diferente será saber se é positiva ou negativa uma taxa tão elevada de cumprimento, pois é normal que em campanha se façam promessas que melhor será não serem cumpridas.

Penso que a fraca imagem que os portugueses têm dos partidos e dos políticos tem mais que ver com a ideia de que eles se interessam mais pela conquista e a manutenção do poder do que com o interesse de quem os elege. Será injusto esse julgamento, que aliás persiste no tempo e vem de longe. Foi o ditador Salazar que disse:

"Eu não tenho horror aos partidos, de modo geral; tenho horror ao partidarismo em Portugal, esses agrupamentos que se formam à volta das  pessoas, de interesses mesquinhos e para satisfazer esses interesses e esses apetites."

Qual é o interesse geral de um  Partido?

O interesse geral é então submetido ao interesse particular e partidário. Os antigos partidos liberais eram em geral partidos de quadros, constituídos pelos "notáveis" ou "caciques" de cada localidade e região que punham a sua influência ao serviço do partido. Em Portugal, os partidos políticos, como associações de cidadãos que pretendem, mediante a ação concertada junto da opinião pública, obter o exercício do poder em benefício da coletividade, nasceram na monarquia liberal. Tal regime implicava a formação e expressão da opinião pública que deveria, teoricamente, procurar fazer-se ouvir e atuar através dos partidos políticos. Os políticos atuais deveriam tirar ensinamentos da atividade partidária da monarquia liberal e da Primeira República.

Em Portugal, os partidos políticos, como associações de cidadãos que pretendem, mediante a ação concertada junto da opinião pública, obter o exercício do poder em benefício da coletividade, nasceram na monarquia liberal. Tal regime implicava a formação e expressão da opinião pública que deveria, teoricamente, procurar fazer-se ouvir e atuar através dos partidos políticos.

A vantagem essencial dos partidos seria permitir uma fiscalização pública permanente das atividades governamentais e administrativas, forçando os detentores do poder a conter-se e a explicar-se. O certo é que, pouco tempo depois, os partidos se transformaram em oligarquias que impediam a comunicação imediata e fecunda entre governantes e governados e começaram a monopolizar em seu proveito a expressão da opinião pública e os benefícios do poder. O interesse geral é então submetido ao interesse particular e partidário. Os antigos partidos liberais eram em geral partidos de quadros, constituídos pelos "notáveis" ou "caciques" de cada localidade e região que punham a sua influência ao serviço do partido. O eleitor dava o voto ao "cacique" em troca de obter benefícios para si e sua família, como, por exemplo, ser aliviado dos encargos públicos, conseguir a redução das contribuições, obter pequenos empregos, livrar os filhos do serviço militar, etc.

Era uma espécie de "feudalismo político", porquanto a vida partidária não assentava tanto numa comunhão ideológica, mas numa "fidelidade pessoal", reforçada por "solidariedade de interesses". A luta pelo poder, aproveitando todos os pretextos, transformava a vida política numa permanente guerra civil.

A organização partidária, nos primeiros anos do regime liberal, era formada por dois partidos - o conservador e o radical - sendo possível dividi-lo em três períodos. O de 1833-1851 é de luta civil em que o partido da oposição procurava desalojar revolucionariamente aquele que se encontrava no poder. O de 1851-1891 é o período da alternância em que os dois partidos acordaram partilhar o poder em sucessão rotativa. O de 1891-1910 é o da desagregação partidária, caracterizado pelo recurso, em ocasiões de crise, a governos extra partidários, bem como pela agitação popular fomentada sobretudo pelo partido republicano e pela cisão dos grandes partidos, donde resultou a existência parlamentar de uma pluralidade de grupos que só permitia a formulação de governos de concentração ou de aliança.

O partido republicano, reorganizado por altura do "ultimatum" inglês de 1890, iniciou a sua propaganda contra o regime monárquico, acusando-o de estar, servilmente, ao serviço da Inglaterra e começou a preparar a revolução apoiado pela maçonaria e carbonária, chegando à vitória a 5 de Outubro de 1910. Do "Partido Evolucionista", que preconizava a mudança lenta da sociedade, de acordo com os seus costumes e sentimentos á "União Republicana" (ou Partido Unionista), onde se "refugiaram" muitos doutrinários, intelectuais e técnicos republicanos, sem projeção popular, pugnando pelo anti demagógico e pela ordem. A evolução dos acontecimentos acabou por dar maior força ao partido republicano e criar melhores condições para exercer o governo durante o período de vigência da Constituição de 1911-1933.

Com a revolução de Abril, os portugueses adquiriram novamente a liberdade de formar partidos, mas os políticos atuais devem tirar da atividade partidária do tempo da monarquia liberal e da Primeira República os ensinamentos necessários para não caírem nos mesmos erros. Infelizmente, não é isso que tem acontecido e alguns desses erros estão a repetir-se, com prejuízo para a consolidação da democracia.

O governo que vier a ser formado na sequência das recentes eleições e a crise económica e social em que o país se encontra  poderão propiciar terreno fértil à repetição de uma vida política agitada e instável que os portugueses devem, a todo o custo, evitar! 

E é por aqui que entre o embuste, a tentativa de enganar um grupo de pessoas, fazendo-as acreditar que algo falso é real. Os últimos 25 anos de socialismo foram um grande embuste. O embuste socialista tem várias dimensões, e esta variedade mostra até onde se pode ir para enganar os portugueses. Destaco apenas três:

1 - O primeiro embuste é o da bancarrota de 2011, a terceira a que o PS esteve associado em 30 anos e mais um pântano socialista. Não há um pingo de vergonha ou de humildade nos meios socialistas. Ainda hoje continuam a negar qualquer responsabilidade por terem colocado o país à beira da falência e apontam o dedo para a direita sempre que falam da “troika”, como se não tivessem nada a ver com o assunto.

Até hoje não há um pedido de desculpa aos portugueses pelas dificuldades que lhes criaram, pelos sonhos que destruíram, por os terem empurrado para fora do país. Não há qualquer assumir de culpa porque um socialista nunca faz nada de errado. É incrível o grau de oportunismo e de sem vergonha dos socialistas portugueses neste assunto e basta navegar nas redes sociais para lermos que os seus militantes continuam a negar que tenha sido o PS a trazer a troika e fazem tudo há anos para que a mentira de que o PS não é responsável se torne verdade, assim alimentando o embuste.

Veja-se que só 10 anos após todo o mal e toda a desgraça que os socialistas provocaram é que o ex-Ministro das Finanças Teixeira dos Santos vem dizer que a responsabilidade é do Primeiro-Ministro Sócrates. Mas fica-se por aqui, porque esconde a sua própria incompetência por ter apostado no crescimento do consumo de bens importados como fonte de crescimento e desvalorizado o desequilíbrio económico externo, seguindo a visão Constâncio. Só os outros é que são incompetentes. É também uma boa imagem do embuste socialista.

Mas há muitos mais. Nomes como António Costa, Augusto Santos Silva, Ana Catarina Mendes, Fernando Medina, Vieira da Silva, Ferro Rodrigues, Matos Fernandes, Ana Paula Vitorino, Pedro Nuno Santos ou João Galamba, estiveram nos governos de Sócrates ou apoiaram-nos incondicionalmente, mesmo quando já se sabia das ilegalidades e da amoralidade do ex-primeiro-ministro. Ao longo de anos compactuam com gente corrupta e defenderam-na publicamente, sem qualquer pingo de vergonha, colocando sempre o seu interesse e o dos socialistas à frente do interesse de Portugal e dos portugueses. Porquê? Porque vale tudo para defender a carreira política e o partido, mesmo as mais vis mentiras?

Até hoje não ouvimos nem um momento de arrependimento por parte de nenhum dirigente socialista. Costa continua a falar do passado como se o PS não tivesse qualquer responsabilidade na bancarrota e na situação difícil em que deixou centenas de milhares de famílias portuguesas. É o oportunismo mais reles da política portuguesa.

2 - O segundo embuste é o da corrupção e do compadrio. Em Portugal, gostamos de tal maneira de corrupção que até a promovemos. Depois de ter um primeiro-ministro corrupto que colocou o país na bancarrota, os portugueses voltaram a eleger o PS e, neste dia 30 de janeiro de 2021 o que antes era considerado “um risco real”, voltou efetivamente a acontecer!

Nomes como José Sócrates, Manuel Pinho, Eduardo Cabrita, Paulo Campos, António Mendonça, Amando Vara, Mário Lino, Carlos César, Paulo Pedroso, Azeredo Lopes e outros de menor “craveira”, todos com problemas na justiça ou com acusações de compadrio, levam os portugueses a apoiar entusiasticamente o PS.

No último congresso socialista, a Revista Visão referia que um sexto da respetiva mesa estava a ser investigado pela justiça.

Sócrates comprava os seus próprios livros, pagava a quem lhe fizesse a tese de Mestrado, pagava a pessoas para andarem a defendê-lo e a difamar outros nas redes sociais, transportava fisicamente grandes quantias de dinheiro com o qual “alimentava” mulheres, filhos e namoradas. A completa imoralidade que os socialistas apoiaram energicamente e ainda hoje continuam a justificar. Uns corrompem e compram votos, outros apoiam incondicionalmente. É também este o embuste socialista.

 Como português que sou, não posso deixar de me questionar; Sendo inúmeros os socialistas que estão a ser investigados pela justiça, não deixa de ser caricato que António Costa venha defender políticas de combate à corrupção. Se queria combater a corrupção, o melhor serviço que prestaria ao país seria fazer uma limpeza da gente corrupta que abunda no PS. O que ele fez foi o contrário: protegeu os corruptos que existem no PS, como se viu no caso Casa Pia. Ou colocou nas suas listas assassinos das FP25 que foram condenados e nunca cumpriram a sua pena, como António Manuel Baptista Dias, condenado a 15 anos de prisão, eleito para a Assembleia Municipal de Setúbal e galardoado pelo município com duas medalhas de honra da cidade, na classe Ciência e Tecnologia e na classe Cultura, ou Francisco Manuel Jesus Soares, também condenado a 15 anos de prisão, e candidato a vereador pelo PS à Câmara Municipal da Marinha Grande. Hoje, o socialismo em Portugal é sinónimo de corrupção e de compadrio.

O PS subsiste porque é uma máquina de propaganda, bem oleada, financiada pelos impostos dos portugueses, controlando empresas de sondagem e comunicação social, e manipulando o Estado, onde o socialismo substituiu o regime salazarista na colocação de amigos no funcionalismo público. Afinal, mais um sinal de corrupção, sob a forma de compadrio, que os eleitores promovem quando colocam os socialistas no poder.

Os números demonstram-no. Nos últimos 6 anos foram contratados mais 71 mil funcionários públicos. Houve algum benefício para os portugueses em termos de serviços públicos que os restantes 650 mil funcionários não pudessem satisfazer? Não. Então porque é que o número de funcionários públicos cresceu? Porque é a forma que o governo tenta garantir a reeleição.

O embuste como programa político

Falar do programa de um partido que está há 6 anos no poder, e que esteve 20 anos dos últimos 25, pode cingir-se ao que é que propõe de novo e porque é que não o fez enquanto governo. O programa é extenso, beneficiando de contributos de duas dezenas de gabinetes de ministros, e o PS vai gastar como um autêntico capitalista para o promover, tendo orçamentados quase 2,5 milhões de euros. Para um partido que estava falido há meia dúzia de anos, é caso para perguntar de onde vem o dinheiro, sendo que uma parte terá certamente sido tirada aos portugueses através de impostos.

3 - Mas o conteúdo do programa não deixa dúvidas e ilustra o terceiro embuste: o fraco desenvolvimento do país. Em 2015, para chegar ao…

Um sinal claro do atraso de Portugal é haver 6 partidos socialistas no Parlamento e mais alguns a concorrerem às eleições. No total, o socialismo nas suas diversas vertentes recebeu 61% dos votos válidos em 2019, um sinal de que a via da Venezuela tem muitos adeptos no nosso país.

Não há outro país do mundo civilizado onde isto suceda. Pode discutir-se se é por causa de haver tantos partidos socialistas que o país está atrasado ou se é por causa do atraso que há tantos partidos socialistas, mas não há dúvida que os dois fenómenos estão associados.

Num país desenvolvido, ser socialista é uma aberração. No Norte da Europa não há sequer partidos socialistas e no Sul, vários já desapareceram. Em França, os socialistas perderam relevância e em Itália, ao contrário de Portugal, acabaram após os escândalos de corrupção do seu líder e primeiro-ministro, Bettino Craxi. Apenas mais um socialista a contas com a justiça.

Os últimos 20 anos de políticas socialistas mostram uma realidade de estagnação económica e de indolência social, sustentado por causas radicais caducas e por pseudomudanças sociais. É com esta estagnação e indolência que os socialistas usam o argumento da estabilidade para tentar “adormecer” os portugueses e esconder a sua incompetência, reforçando o embuste.

A estagnação económica é um exemplo evidente, como vimos esta semana no debate entre os partidos com representação parlamentar. A resposta de Costa à estagnação económica - de que ele é um dos responsáveis pois esteve em todos os governos socialistas desde 2000 - de que “a História explica isso” não é só a de uma pessoa que não tem explicação para apresentar, é também a de um maníaco do embuste que é esconder a realidade.

Costa é um estratega nato que nunca fez mais nada na vida senão política. Os exemplos das suas “omissões” são muitos, desde a nacionalização da TAP por teimosia ideológica até ao fim das PPPs com os hospitais privados, o falso fim de austeridade com o equilíbrio orçamental alcançado em 2017 - para tentar esquecer a vergonha da bancarrota de 2011 - feito de uma forma errada, pois baseou-se no corte brutal de investimento público a partir de 2016 (que durante a pandemia bem sentimos que foi necessário), ou casos como o arrastamento da ala pediátrica do Hospital de São João, decisão continuada sobre a irrelevância da carga fiscal sobre o preços dos combustíveis ou o seu “sair de cena” sempre que algo corre mal para “queimar” ministros, como na falta de estratégia no combate à pandemia, na quebra abrupta nas consultas e nas cirurgias prestadas pelo SNS ou até nos incêndios de 2017.

O programa que o PS apresenta (com a ridícula personalização “António Costa 2022”) não traz nada de novo e mantém os erros das últimas décadas. Os socialistas, que com a ajuda de Marcelo eliminaram o espírito reformista que havia em Portugal, continuam a aposta num crescimento económico medíocre baseado no consumo como fator principal, o que é um contrassenso dado o nível de endividamento que a sociedade portuguesa tem e dado a perda de poder de compra que se anuncia pelo previsível crescimento da inflação e das taxas de juro.

A ambição socialista, segundo o programa, é crescer 0,5% acima da média da UE27, o que significa que Portugal vai continuar a ser ultrapassado pelos países menos desenvolvidos e reforçar a sua posição na cauda da UE.

A verdadeira História que Costa esconde sobre a estagnação económica é que após 2016 o governo PS teve condições únicas que desperdiçou em nome do sectarismo ideológico.

As reformas estruturais implementadas até 2015, que tornaram a economia portuguesa muito mais flexível aos desafios dos mercados internacionais e permitiram a canalização de recursos para os sectores mais produtivos, e o enquadramento externo muito vantajoso de que beneficiou a partir de 2016 – taxas de juro baixas via Banco Central Europeu e o crescimento dos mercados da UE a um ritmo nove vezes superior ao que se verificou entre 2012 e 2014 (quando os mercados de exportação da economia portuguesa cresceram a uma média anual de 0,25%) – foram desaproveitadas quando o governo decidiu dar incentivos às empresas portuguesas para se voltarem para o mercado doméstico.

O crescimento económico que ocorreu serviu apenas para repor o nível de atividade económica que existia antes da crise. Só em 2018 é que a economia portuguesa atingiu o nível de 2008. Este é o mesmo processo que se vai observar com o crescimento em 2022 e em 2023, em que a economia estará apenas a “repor” o que perdeu em 2020.

Em consequência da política económica errada, as exportações ficaram aquém do seu potencial e o número de novas empresas exportadoras diminuiu para metade. Na última década, os anos 2016-18 foram únicos em termos de bonança económica, mas o país não os soube aproveitar para criar as condições para um crescimento sustentável, pois voltou a virar-se para dentro vivendo com a miragem dos fundos europeus. A maior evidência do falhanço socialista é que após 35 anos de fundos europeus Portugal continua a ser um país de coesão.

Costa nunca governou pensando no futuro do país. Governou sempre a pensar na sobrevivência do governo e na compra de votos, seja no Parlamento, seja em eleições, repetindo os erros dos seus antecessores socialistas e contribuindo para a hipoteca do futuro dos portugueses. Depois do pântano de Guterres e das trafulhices de Sócrates, tivemos o embuste de Costa.

Apesar da extensão e da pouca originalidade do programa socialista, ainda persistem dúvidas sobre assuntos que estiveram ausentes da campanha como a regionalização, em que o PS propõe um referendo em 2024, quando espera que a regionalização encapotada que começou a fazer em conluio com o PSD esteja terminada, ou a transferência de poderes de Portugal para Bruxelas, assunto sobre o qual o PS nada diz. Como Costa também nada diz sobre o que vai fazer se ganhar as eleições sem maioria absoluta. É a opacidade característica do embuste.

O que as políticas socialistas tornaram evidente é que para Portugal recuperar do atraso é necessário que o socialismo deixe de ser uma barreira ao desenvolvimento. Por tudo isto, uma condição necessária para Portugal se desenvolver era  o socialismo estar longe do poder durante as próximas duas décadas. Os portugueses mereciam-no.

Mas tal não aconteceu…

Portugal está estagnado desde 2015, sob orientação do PS. Assim, nada leva a crer que a política económica do PS, por si só, contenha alguma coisa extraordinariamente boa para os próximos anos.

Os eleitores deram a maioria absoluta ao Partido Socialista (PS). Isto é indiscutível. Como também é indiscutível que a maioria absoluta representa essencialmente uma recomposição da esquerda parlamentar. "O país precisa de estabilidade por quatro anos", afirmou Costa, na RTP. Questionado sobre se isso se consegue com uma maioria absoluta, respondeu: "Sim, uma maioria absoluta. É o que garante estabilidade durante quatro anos"!

Ficamos para ver SR. Primeiro-ministro!!!

(FONTES: Wikipédia; Agência lusa; Documentários RTP; Anonymous Didáctica; Outras Fontes)

(By: ANONYMOUS DIDÁCTICA 2022)


Autor: Anonymous Didáctica 2022

Fonte; Anonymous Didáctica 2022


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Carlos Carrapiço

2022


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