sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Amnistia Internacional Portugal - Newsletter: Direito a um ambiente saudável 2021


 
   
   

   

Por todo o mundo, os efeitos das alterações climáticas e da degradação ambiental têm tido um elevado custo humano, conduzindo a situações de fome, desemprego, deslocação forçada, doença e morte. A Amnistia Internacional juntou-se a outros 1.000 grupos da sociedade civil e de Povos Indígenas num apelo conjunto ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU, para que adote uma resolução que reconheça formalmente o direito a um ambiente saudável.

O sul de Angola é um retrato fiel das consequências desastrosas da deterioração do nosso planeta. Além de atravessar a pior seca dos últimos 40 anos, a usurpação de terras comunitárias para a pecuária comercial criou um contexto de insegurança alimentar para as populações, obrigando milhares a deslocar-se para a Namíbia. Para apelar ao governo angolano que termine com estes desvios ilegais de terras e garanta o devido apoio às comunidades, pode juntar o seu nome à petição disponível em baixo.

A par com isto, mantêm-se os conflitos armados e os abusos de direitos humanos. No Níger, cresce o número de crianças mortas e recrutadas por grupos armados nas fronteiras do país com o Mali e o Burkina Faso. O rasto de morte e destruição tem sido generalizado, com estes grupos a assassinarem civis, queimarem escolas e assaltarem instalações de saúde e outros estabelecimentos. 

No Afeganistão, o compromisso dos talibãs de que respeitariam os direitos humanos não avançou do discurso para a prática. Os talibãs continuam a repreender violentamente manifestantes, jornalistas e mulheres, chicoteando-os com cabos, confiscando material de trabalho jornalístico e detendo violentamente estas pessoas. 

NOTÍCIAS

Genebra: ONU deve reconhecer o direito a um ambiente saudável

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O Conselho dos Direitos Humanos da ONU deve reconhecer um ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável como um direito humano universal, referiu hoje a Amnistia Internacional. Com milhões de pessoas a passarem fome e deslocarem-se forçadamente devido aos efeitos das alterações climáticas e da degradação ambiental, é mais claro do que nunca que a vida […]

 
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Níger: Morte e recrutamento de crianças por grupos armados

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É cada vez maior o número de crianças mortas e recrutadas por grupos armados em conflitos que assolam as fronteiras do Níger com o Mali e o Burkina Faso, referiu a Amnistia Internacional num novo relatório. Neste relatório, intitulado "Não tenho mais nada a não ser eu mesmo: O impacto devastador nas crianças em situação de conflito na região Tillabéri […]

 
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Afeganistão: Repressão violenta de manifestações pelos Talibãs

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Face às notícias generalizadas de que os talibãs estão a utilizar força ilegal contra manifestantes pacíficos e jornalistas em manifestações por todo o Afeganistão, recorrendo nomeadamente ao uso de tiros para dispersar multidões e cabos para chicotear pessoas, Samira Hamidi, responsável de campanhas da Amnistia Internacional para o Sul da Ásia, refere: "Os Talibãs têm insistido repetidamente que respeitarão os […]

 
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Segurança e apoio às comunidades no sul de Angola!

Angola é um dos países que mais tem conhecido o efeito devastador das alterações climáticas, encontrando-se, de momento, a enfrentar a pior seca dos últimos 40 anos. Além disso, desde que as terras comunitárias foram usurpadas para explorações pecuárias comerciais, as comunidades rurais atravessam uma crise alimentar, sem qualquer assistência ou compensação do governo. Junte o seu nome a este apelo, pela segurança e apoio às comunidades no sul de Angola!  

Amnistia Internacional

Milhares de pessoas em risco de vida no sul de Angola

Milhares têm sido afastados de terras que ocupavam para dar lugar a grandes explorações pecuárias.

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A Amnistia nos média

Pedro A. Neto: "O que está a acontecer no Afeganistão não é novidade nem me surpreende"

Em entrevista ao Porto Canal, o diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedro A. Neto, relembra como as declarações feitas pelos talibãs, de que respeitariam os direitos humanos, não são verdadeiras, referindo a brutal repressão dos protestos que assolam o país, as agressões aos corajosos manifestantes e a proibição das mulheres praticarem desporto. São ainda abordadas as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos afegãos que pretendem sair do país.

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Autor: Amnistia Internacional Portugal

Fonte: Amnistia Internacional Portugal





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Carlos Carrapiço
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