domingo, 16 de janeiro de 2022

Amnistia Internacional Portugal - Newsletter: Vitórias de 2021 e desafios de 2022


 
   
   

   

O ano 2021 trouxe-nos inúmeras vitórias que merecem ser assinaladas. 

No Bahrain, a Amnistia Internacional ajudou a garantir a libertação de várias pessoas, incluindo quatro crianças que foram julgadas como adultos. No Iraque, foi aprovada a Lei dos Sobreviventes Yazidis. O projeto Pegasus, ao qual a Aministia Internacional se associou, venceu o prémio de Jornalismo Daphne Caruana. Vários defensores de direitos humanos, como Germain Rukuki ou Nassima al-Sada, viram a sua liberdade ser reposta. 

A estas, somam-se muitas outras conquistas que refletem o compromisso de que a nossa missão perdurará até que todos e todas possam usufruir dos seus direitos humanos, independentemente de quem são ou de onde vivem. Para trazer justiça a mais pessoas em risco e a defensores de direitos humanos, pode juntar a sua assinatura à Maratona de Cartas, o maior evento de ativismo global.

Apesar de todas as vitórias alcançadas, muitos desafios de direitos humanos prosseguem em 2022. O centro de detenção na Baía de Guantánamo, local de tortura e detenção injustificada por tempo indeterminado, continua em funcionamento. Nenhum dos 39 homens que permanecem detidos recebeu um julgamento justo.

Por sua vez, em Myanmar, pelo menos 1.400 pessoas morreram e mais de 10.000 foram detidas ou presas desde a tomada de poder pelos militares. Só no mês passado, as forças de segurança foram acusadas de matar e queimar mais de 30 civis. Ainda assim, Hun Sem, primeiro-ministro do Camboja, visitou Myanmar, tendo sido o primeiro chefe de Estado a fazer uma visita oficial ao país desde que os militares tomaram o poder a 1 de fevereiro de 2021.

NOTÍCIAS

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Foi um ano agitado para a Amnistia Internacional, com mudanças positivas por todo o mundo. Houve leis reescritas, prémios ganhos, prisioneiros de consciência libertados e os nossos apoiantes continuaram a fazer campanhas com paixão para garantir que as pessoas podem ter uma vida livre de tortura, perseguição ou prisão injusta. Este é um resumo de vitórias de direitos humanos para celebrar […]

 
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A prisão militar na Baía de Guantánamo continua a permitir que sejam praticadas graves violações de direitos humanos pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA). No dia que marca o 20º aniversário da abertura do centro de detenção a 11 de janeiro de 2001, Daphne Eviatar, diretora do Programa de Direitos Humanos com Segurança da Amnistia Internacional dos EUA, […]

 
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O primeiro-ministro do Camboja, Hun Sem, visitou Myanmar nos passados dias 7 e 8 de janeiro. Emerlynne Gil, diretora regional adjunta para a Investigação da Amnistia Internacional, recordou que é necessário priorizar os direitos humanos em vez de realizar estes gestos de forma vazia: "A diplomacia desleal de Hun Sen pode fazer mais mal do que bem […]

 
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Pela liberdade e segurança daqueles que defendem os direitos humanos!

Todos os anos, a Amnistia Internacional envolve milhões de pessoas em todo o mundo, desafiando-as a assinarem petições e escreverem mensagens de solidariedade, capazes de trazer justiça a pessoas em risco, e a defensores de direitos humanos que, pelo seu trabalho, enfrentam tortura, perseguição ou prisão injusta. 

Amnistia Internacional

Maratona de Cartas 2021

A Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos porque nela participam milhões de pessoas em todo o mundo. Assim, desafie todas as pessoas que conhece a assinarem as nossas petições em defesa destas cinco pessoas que se encontram em risco.

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A Amnistia nos média

"Guantánamo tem a fina ironia de os americanos afirmarem que no território dos EUA não há tortura"

Em entrevista à CNN Portugal a propósito dos vinte anos desde a abertura da prisão militar na Baía de Guantánamo, Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional - Portugal, relembrou as violações de direitos humanos que ocorrem neste centro de detenção, relembrando o apelo da Amnistia Internacional a Joe Biden para o seu encerramento.

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Autor: Amnistia Internacional Portugal 

Fonte: Amnistia Internacional Portugal



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