sábado, 28 de maio de 2022

Amnistia Internacional Portugal - Newsletter: Pena de Morte em 2021 (2022)





   
   

   

Desde 1979, a Amnistia Internacional tem monitorizado, ano após ano, o uso da pena de morte a nível global. Com uma tendência abolicionista cada vez mais evidente, 2021 registou o segundo total de execuções mais baixo de sempre, apenas atrás do ano anterior.

Ainda assim, no ano passado, o número de execuções e sentenças de morte cresceu em alguns Estados. Países como o Irão, Arábia Saudita, Vietname ou Egito voltaram a intensificar a utilização da pena capital, muitas vezes enquanto instrumento de repressão estatal.

O Egito é um desses Estados, direcionando também a repressão aos defensores de direitos humanos, como o advogado Mohamed Baker, preso em 2019 quando defendeu um ativista. Desde então, não foi formalmente acusado ou levado a tribunal e permanece numa prisão de alta segurança, privado de um colchão, água quente e fotografias da sua família. Para apelar à sua libertação, junte o seu nome à petição disponível em baixo.

A propósito do lançamento do relatório sobre a Pena de Morte em 2021, a secção portuguesa da Amnistia Internacional dirigiu-se a embaixadas de alguns Estados executores, nomeadamente, os pertencentes à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que mantêm a pena de morte na sua legislação, deixando, junto destas, um nó de forca cortado, o relatório e um apelo para a erradicação total da pena de morte. 

As violações de direitos humanos sentem-se globalmente através de outras formas. No Qatar, após os abusos laborais relacionados com o acolhimento do Campeonato do Mundo de Futebol no país, a Amnistia Internacional e outras organizações pressionaram a FIFA a estabelecer um programa abrangente de remediação aos trabalhadores migrantes, apelando a que não existam casos idênticos no futuro.

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Pela liberdade de Mohamed Baker!

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Liberdade para Mohamed Baker

Mohamed Baker dedicou a sua vida a defender os direitos humanos no Egito. Pelo seu trabalho pacífico foi preso. Deve ser libertado imediatamente.

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As diferenças na solidariedade europeia e na reação da extrema-direita populista

Em declarações ao Polígrafo, Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional - Portugal, analisa a resposta dos governos face aos recentes fluxos de refugiados ucranianos, comparando-a a crises anteriores.

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Autor: Amnistia Internacional Portugal

Fonte: Amnistia Internacional Portugal



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