sábado, 4 de junho de 2022

ZERO (Associação Sistema Terrestre Sustentável) - Notícias ZERO: Praias ZERO Poluição | Barómetro da Reciclagem | Apelos aos Eurodeputados


2 de junho de 2022 ver online
NOTÍCIAS ZERO zero.ong
 

50 anos é muito tempo…

Em 1972, quando se realizou a conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano e foi criado o Programa das Nações Unidas para o ambiente, problemas como as alterações climáticas ou a destruição da camada de ozono ainda não tinham sido identificados. Porém, sabia-se que o aumento da população e da poluição e principalmente o consumo de recursos era exagerado e estava a prejudicar gravemente o planeta. 

É sempre de forma ambivalente que olhamos para o trabalho das Nações Unidas. Se por um lado para resolver problemas globais é essencial o trabalho de todos os países num quadro multilateral, por outro, quando percebemos que o uso de recursos naturais mais do que triplicou desde 1970 e continua a crescer e apenas cerca de um décimo das centenas de metas globais nas áreas do ambiente e desenvolvimento sustentável acordadas pelos países foram alcançadas ou tiveram um progresso significativo, ficamos impotentes face a tanta inação.

Estamos a causar mudanças sem precedentes no nosso clima e nos ecossistemas, e aqueles que menos contribuíram para a crise planetária estão a sofrer os piores impactos. A crise planetária e a extrema desigualdade exigem ações transformadoras e os nossos sistemas económicos são a principal causa de muitos desses problemas. As crescentes desigualdades estendem-se às gerações futuras e à sua qualidade de vida, com mudanças ambientais aceleradas e risco de rutura de pontos críticos. Só é possível garantir uma prosperidade duradoura para todos repensando completamente o nosso modo de vida. A reunião de Estocolmo+50, onde a ZERO está presente, é mais um apelo para que não tenhamos de continuar a fazer balanços tão negativos. Temos mesmo de passar à ação!

Francisco Ferreira

 

Portugal tem 58 praias "zero poluição" em 29 concelhos

 

Em 2022, as praias com ZERO poluição representam 9% do total das 643 zonas balneares em funcionamento, um aumento de 9 pontos percentuais, mais 5 praias, em relação às 53 classificadas no ano passado.

Em vésperas de mais um Dia Mundial do Ambiente (5 de junho) e depois de Portugal já ter esgotado, a 7 de maio, os seus recursos para 2022, a ZERO sugere alguns conselhos para que possamos todos contribuir para alterar esta situação:

  1. Reduzir a presença de proteína animal na alimentação: os dados para Portugal indicam que cada português consome cerca de três vezes a proteína animal que é preconizado na roda dos alimentos, metade dos vegetais, um quarto das leguminosas e dois terços das frutas. Aproximar a nossa dieta à roda dos alimentos reduz, de forma significativa, o impacto ambiental associado à alimentação e é mais saudável.
  2. Movimentarmo-nos de forma sustentável: privilegiar os transportes coletivos, andar de bicicleta, a pé, e claro, reduzir ou eliminar mesmo as viagens de avião substituindo nomeadamente as reuniões por videoconferência.
  3. Consumir de forma mais circular: é fundamental mudar o paradigma de "usar e deitar fora", muito assente na reciclagem, incineração e deposição em aterro, para um paradigma de "ter menos, mas de melhor qualidade", com um forte enfoque na redução, reutilização, troca, compra em segunda mão e reparação.

 

sabia que...?

Por cada chávena de café são destruídos 2,54 cm² de floresta tropical?

 

Sendo das bebidas mais consumidas no mundo, milhares de hectares de florestas tropicais são convertidas em terrenos para o cultivo de café e de tantas outras commodities. Enquanto consumidores cabe-nos "Escolher o Preço" que estamos dispostos a pagar e fazer escolhas mais conscientes.

O acesso às Berlengas vai passar a ser mais restrito?

 

Com o Berlengas-Pass, os visitantes da ilha das Berlengas vão passar a registar-se online e a pagar a taxa turística, que entra em funcionamento na quarta-feira, anunciou o ICNF. Esta plataforma entrou em funcionamento no passado dia 1, com o objetivo de garantir a preservação da Reserva Natural das Berlengas. Leia aqui.

Há mais de 150 maneiras de acabar com plásticos descartáveis?

 

O mapa interativo da Seas at Risk oferece uma série de orientações valiosas para os mais diferentes atores sobre a melhor forma de eliminar gradualmente os plásticos descartáveis em Portugal, por meio de exemplos eficazes e informativos. Descubra aqui como as comunidades na Europa combatem o plástico de utilização única.

Qualidade do ar na Europa

 

A 2.ª fase do LisbonAirQuality vai arrancar e volta a pedir a participação da comunidade: depois de identificados os principais problemas, está na hora de propor ideias para solucionar os problemas da qualidade do ar em Lisboa e em toda a Europa.

 

As suas contribuições serão valiosas para a política oficial de melhoria da qualidade do ar na Europa.

 

Até 30 de junho, participe com a sua contribuição aqui!

Seitan à Alentejana

INGREDIENTES

• 2 batatas grandes com casca

• 270g de seitan

• 4 alhos

• ½ cebola

• 2 csp de azeite

• 2 csp de pimentão doce

• 1 colher de chá de piri-piri

• Sumo de ½ limão

• 70 ml de água

• Sal e pimenta q.b.

• Coentros a gosto

• Pickles a gosto (op)

 

 

 

 

INSTRUÇÕES

1.º Corte o seitan em cubos e tempere com pimentão doce, sumo de limão sal e pimenta. Deixe marinar por 30min.

 

2.º Corte as batatas bem lavadas em cubos médios e disponha num tabuleiro de forno com azeite e sal. Leve ao forno a 200° até bem douradas.

 

3.º Numa frigideira antiaderente em lume médio alto, coloque um fio de azeite e o seitan para dourar.

 

4.º Assim que o seitan estiver dourado adicione a cebola, alhos e mais especiarias.

 

5.º Deixe a cebola e os alhos cozinharem bem e adicione um pouco de água.

 

6.º Desligue o fogo e adicione as batatas ao seitan e envolva bem.

 

7.º Finalize com bastantes coentros picados, pickles e sumo de limão.

 

 

Esta receita é da autoria de Ana Sofia Rosado, pode encontrar outras receitas aqui: @anasofia_rosado. Para mais receitas sustentáveis, obtenha a aplicação VeggieKit!

Marcha Azul pelo Clima & Conferência do Oceano da ONU

 

Um oceano saudável, resiliente e bem governado é um contributo essencial para revertermos a crise climática e garantir uma transição energética e social justa e um nível de vida decente para todos os habitantes do planeta. É através do oceano que podemos começar a pôr fim ao sistema político e económico construído sobre a desigualdade e a injustiça. Nunca é demais lembrar: o oceano pertence e beneficia toda a humanidade!

 

Na semana de 27 de junho a 1 de julho, junte-se a nós para uma semana de ações durante a Conferência do Oceano da ONU e, no dia 29 de junho às 18:00 no Parque das Nações, para a Marcha Azul pelo Clima!

 

Vamos fazer ouvir em Lisboa e em todo o mundo que "salvar o oceano é salvar o clima"!

 

 

 

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Autor: ZERO (Associação Sistema Terrestre Sustentável)

Fonte: ZERO (Associação Sistema Terrestre Sustentável)




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