terça-feira, 29 de novembro de 2022

Amnistia Internacional Portugal - Newsletter: Justiça prevalece para quatro ativistas na Turquia 2022



 
   



As condenações infundadas de quatro defensores de direitos humanos, em julgamento desde 2017, foram recentemente anuladas pelo mais alto tribunal da Turquia. Entre os arguidos, estão Taner Kılıç, presidente honorário da Amnistia Internacional – Turquia, e İdil Eser, antiga diretora-executiva da Amnistia Internacional – Turquia, aos quais se juntam Özlem Dalkıran e Günal Kurşun.

Os quatro ativistas fazem parte de um leque de 11 defensores de direitos humanos no processo Büyükada, que foram condenados em julho de 2020 – mais de cinco anos após as suas primeiras detenções, no verão de 2017.

No Irão, as autoridades governamentais estão a pedir a pena de morte para 21 pessoas através de julgamentos fraudulentos, destinados a intimidar aqueles que participam na revolta popular que abalou o Irão desde setembro, e a dissuadir outras pessoas de se juntarem ao movimento.

Desde 13 de novembro, os Tribunais Revolucionários de Teerão condenaram à morte cinco indivíduos por "inimizade contra Deus" (moharebeh) e "corrupção na terra" (efsad-e fel arz).

A Amnistia Internacional publicou um relatório no qual identifica o Equador como um dos países que continua sem dar a devida proteção às refugiadas venezuelanas vítimas de discriminação com base no género. O documento revela como as mulheres continuam a enfrentar violência no Equador, "um Estado incapaz de garantir, proteger e respeitar o seu direito a uma vida livre de violência".

Enquanto decorre o Campeonato do Mundo do Futebol no Qatar, a FIFA mantém o "jogo feio" e a cometer sucessivas "grandes penalidades", e o silêncio de Gianni Infantino, presidente da FIFA, continua a colocar os direitos humanos "fora de jogo".

É tempo de a FIFA e do Qatar compensarem os trabalhadores migrantes pelos abusos de que foram vítimas na preparação do Mundial de futebol. Para ajudar a que isso aconteça, junte o seu nome à petição em baixo.

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Pela compensação aos trabalhadores migrantes do Qatar!

A Amnistia Internacional apela à FIFA e ao Qatar para que se comprometam publicamente a estabelecer um programa de reparação de todos os abusos relacionados com a preparação e entrega do Campeonato do Mundo e para o financiamento de programas destinados a evitar novos abusos.

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Autor: Amnistia Internacional

Fonte: Amnistia Internacional Portugal


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