KUMI NAIDOO…
O secretário-geral da Amnistia Internacional, "Kumi Naidoo", tem tido um papel bastante assertivo e muito bem definido sobre o trabalho diferenciado onde intervém, contrariando os poderes instituídos dos vários países. «Devemos centrar as nossas energias nos sistemas que conduzem às catástrofes climáticas»... Uma das coisas que gostaria de ver a Amnistia Internacional fazer, como nosso contributo para as lutas contra as catástrofes climáticas, é identificar os alvos estratégicos corretos que nos permitam alcançar as mudanças em matéria de clima. Um deles é seguir o dinheiro, seguir as instituições que financiam as organizações que se envolvem em atividades que produzem efeitos negativos sobre o clima, por exemplo, das empresas de petróleo, carvão, gás, empresas que estão a destruir a nossa floresta. Sobre a questão, tantas vezes falada e discutida, sobre se existe ligação ou não das alterações climáticas aos direitos humanos, a resposta não pode ser mais clara: temos que unir o movimento em torno do mesmo objetivo, o de reverter os efeitos catastróficos das alterações climáticas. Temos que acabar com a mentalidade de que existe uma coisa chamada “direitos humanos”, outros “direitos ambientais” e ainda outra, a de “direitos laborais”. Precisamos de ver a interligação entre todos estes direitos, e temos que garantir que todos entendemos a luta da mesma forma para conseguirmos atingir o mesmo objetivo comum…esta luta resume-se a proteger a humanidade para que se possa viver neste planeta com sustentabilidade ambiental e social. Se não houver seres humanos no planeta, não há direitos humanos. Portanto, é um assunto, por excelência, de DIREITOS HUMANOS!
(By ANONYMOUS DIDATICA 2021)
Autor: ANONYMOUS DIDÁCTICA 2021
Fonte: ANONYMOUS DIDÁCTICA 2021
O Blogue da Cidadania Ativa, Inclusão Social; Sustentabilidade Ambiental e Natureza
Carlos Carrapiço
2021