quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Carlos Carrapiço - "VÁCUO" (a IRA dos Docentes, ou de quem nada percebeu ou percebe sobre... 1º Episódio) 2022

" VÁCUO" 2022

«O Vídeo de sensibilização para Docentes e Comunidade em Geral, público, sem fins comerciais ou outros, sobre os Domínios e Subdomínios da "Cidadania Ativa" que retrata "a humanidade e a sua constante evolução" em si e que foi alvo de discórdia, chocou, foi apelidado de (porcaria!) e que fez mossa na comunidade educativa onde esta Educadora que o realizou se insere, como profissional à mais de 35 anos de carreira na Educação, tendo já passado pela Madeira e Timor.» 

(Carlos Carrapiço)


"Vídeo Educativo e pedagógico de sensibilização junto dos Docentes para as Aprendizagens Essenciais curriculares nos Domínios e Subdomínios da Cidadania Ativa."

(Educadora Joaquina Damião)


«Os diferentes domínios da Educação para a Cidadania estão organizados em três grupos com implicações diferenciadas: o primeiro, obrigatório para todos os níveis e ciclos de escolaridade (porque se trata de áreas transversais e longitudinais), o segundo, pelo menos em dois ciclos do ensino básico, o terceiro com aplicação opcional em qualquer ano de escolaridade. Cada domínio deve especificar de que forma contribui para as áreas de competências definidas no Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória.»

(MEC - Ministério da Educação e Ciência)


1.º Grupo

Direitos Humanos

Igualdade de Género

Interculturalidade

Desenvolvimento Sustentável

Educação Ambiental

Saúde


2.º Grupo

Sexualidade

Media

Instituições e Participação Democrática

Literacia Financeira e Educação para o Consumo

Segurança Rodoviária

Risco


3.º Grupo

Bem-estar Animal

Empreendedorismo

Mundo do Trabalho

Segurança, Defesa e Paz

Voluntariado


«A educação para todos, consagrada como primeiro objetivo mundial da UNESCO, obriga à consideração da diversidade e da complexidade como fatores a ter em conta ao definir o que se pretende para a aprendizagem dos alunos à saída dos 12 anos da escolaridade obrigatória. A referência a um perfil não visa, porém, qualquer tentativa uniformizadora, mas sim criar um quadro de referência que pressuponha a liberdade, a responsabilidade, a valorização do trabalho, a consciência de si próprio, a inserção familiar e comunitária e a participação na sociedade que nos rodeia. Perante os outros e a diversidade do mundo, a mudança e a incerteza, importa criar condições de equilíbrio entre o conhecimento, a compreensão, a criatividade e o sentido crítico. Trata-se de formar pessoas autónomas e responsáveis e cidadãos ativos. Não falamos de um mínimo nem de um ideal, mas do que se pode considerar desejável, com necessária flexibilidade. Daí a preocupação de definir um perfil que todos possam partilhar e que incentive e cultive a qualidade. Havendo desigualdades e sendo a sociedade humana imperfeita, não se adota uma fórmula única, mas favorece-se a complementaridade e o enriquecimento mútuo entre os cidadãos. O que distingue o desenvolvimento do atraso é a aprendizagem. O aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e a viver com os outros e o aprender a ser constituem elementos que devem ser vistos nas suas diversas relações e implicações. Isto mesmo obriga a colocar a educação durante toda a vida no coração da sociedade – pela compreensão das múltiplas tensões que condicionam a evolução humana. O global e o local, o universal e o singular, a tradição e a modernidade, o curto e o longo prazos, a concorrência e a igual consideração e respeito por todos, a rotina e o progresso, as ideias e a realidade – tudo nos obriga à recusa de receitas ou da rigidez e a um apelo a pensar e a criar um destino comum humanamente emancipador. Devemos, assim, compreender os sete pilares que Edgar Morin considera numa cultura de autonomia e responsabilidade: prevenção do conhecimento contra o erro e a ilusão; ensino de métodos que permitam ver o contexto e o conjunto, em lugar do conhecimento fragmentado; o reconhecimento do elo indissolúvel entre unidade e diversidade da condição humana; aprendizagem duma identidade planetária considerando a humanidade como comunidade de destino; exigência de apontar o inesperado e o incerto como marcas do nosso tempo; educação para a compreensão mútua entre as pessoas, de pertenças e culturas diferentes; e desenvolvimento de uma ética do género humano, de acordo com uma cidadania inclusiva. As humanidades hoje têm de ligar educação, cultura e ciência, saber e saber fazer. O processo da criação e da inovação tem de ser visto relativamente ao poeta, ao artista, ao artesão, ao cientista, ao desportista, ao técnico – em suma à pessoa concreta que todos somos. Um perfil de base humanista significa a consideração de uma sociedade centrada na pessoa e na dignidade humana como valores fundamentais. Daí considerarmos as aprendizagens como centro do processo educativo, a inclusão como exigência, a contribuição para o desenvolvimento sustentável como desafio, já que temos de criar condições de adaptabilidade e de estabilidade, visando valorizar o saber. E a compreensão da realidade obriga a uma referência comum de rigor e atenção às diferenças. O presente texto resulta do debate público realizado e da preocupação de corresponder às principais questões suscitadas, com vista a mobilizar a escola e a sociedade para uma melhor educação.»

(Prefácio sobre a Cidadania Ativa, de Guilherme d’Oliveira Martins)



Realização vídeo: Educadora Joaquina Damião 


Música: L'Appel Du Vide

Album: Humanity Chapter I 

Composer/Artist: Thomas Bergersen

Released: 2021

All rights belongs to respective owners. 

This short video is purely educational fan-made, it's done for Sensibilization of teachers to active citizenship education purposes.

 



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Carlos Carrapiço

2022


*Dedicado a todos aqueles que querem silenciar quem contribui para uma melhor sociedade ativa, para uma melhor humanidade...

(Carlos Carrapiço)

*A censura é o imposto da inveja sobre o mérito.

Laurence Sterne)





Educ. Joaquina Damião - "A Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC) integra um conjunto de direitos e deveres..." 2022

CIDADANIA AFINAL ONDE ESTÁS?!...

A Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC) integra um conjunto de direitos e deveres que devem estar presentes na formação cidadã das crianças e dos jovens portugueses, para que no futuro sejam adultos e adultas com uma conduta cívica que privilegie a igualdade nas relações interpessoais, a integração da diferença, o respeito pelos Direitos Humanos e a valorização de conceitos e valores de cidadania democrática, no quadro do sistema educativo, da autonomia das escolas e dos documentos curriculares em vigor.

A educação desempenha um papel essencial na promoção dos valores fundamentais do Conselho da Europa – a democracia, os direitos humanos e o Estado de Direito – e na prevenção.

Os diferentes domínios da Educação para a Cidadania estão organizados em três grupos com implicações diferenciadas: o primeiro, obrigatório para todos os níveis e ciclos de escolaridade (porque se trata de áreas transversais e longitudinais), o segundo, pelo menos em dois ciclos do ensino básico, o terceiro com aplicação opcional em qualquer ano de escolaridade. Cada domínio deve especificar de que forma contribui para as áreas de competências definidas no Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória.

Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania - Cidadania e Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo de paz, justiça, liberdade e democracia.

 É AQUI QUE SURGE A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 26 de junho de 1945, através da assinatura da Carta das Nações Unidas, sendo atualmente composta por 193 Estados-membros.

A ONU tem como objetivos (de acordo com a essa Carta):

Manter a paz e a segurança internacionais;

Desenvolver relações de amizade entre as nações baseadas no respeito pelo princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal;

Realizar a cooperação internacional, resolvendo os problemas internacionais de carácter económico, social, cultural ou humanitário, promovendo e estimulando o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais para todos;

Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) constitui um marco na história dos direitos humanos; proclamada pela Assembleia Geral da ONU, em 10 de dezembro de 1948, como um ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a DUDH estabelece, pela primeira vez, os direitos humanos fundamentais a serem protegidos universalmente. Mas é com tristeza e dor na alma que constato diariamente como cidadão, que passados tantos anos e por outros tantos que passem ainda, o ser humano não se respeita sob forma alguma. Cada um passa por cima do outro para conseguir chegar aonde quer, ninguém é sensível ao sem abrigo que por qualquer uma razão infeliz na vida foi atirado para o passeio frio todas as noites, mas frequentamos ilustremente Ações de formação ou palestras sobre Cidadania e Direitos Universais porque fica bem no Curriculum. O que ninguém ou poucos têm a coragem de dizer é que estamos num declive tão ou mais vertiginoso do que antes, onde apesar de sermos um País Multicultural existe cada vez mais exclusão social a todos os níveis até mesmo nas escolas, onde frequentemente se ouve a expressão «aquilo é só pretos, indianos, chineses… Caminhamos na segunda década do Séc.XXI  e temos pessoas tão incultas (por opção, não por falta de informação)que finge desconhecer ou não quer  reparar, é que são precisamente essas pessoas que eles” fingem” aceitar na nossa sociedade “dita inclusiva e universal” como iguais. São esses mesmos que  estão a fazer os descontos para a Segurança Social para que estes primeiros possam ter reformas um dia , com o esforço do seu trabalho precário e mal pago e que devido à sua cultura ainda “fazem filhos” independentemente das dificuldades e a nossa retribuição é uma  mera hipocrisia disfarçada numa aceitação para a inclusão e igualdade que jamais pretendemos fazer a não ser para a “fotografia” porque ficamos bem vistos na dita “Comunidade” ou até nas próximas eleições da autarquia.

A Educação de qualidade é um direito humano fundamental e um investimento para o futuro. Aprender a tomar decisões informadas é aprender a exercer uma cidadania democrática e não o autoritarismo com que ainda alguns docentes lecionam, ou porque foi assim que aprenderam e não repararam sequer que a sociedade foi mudando e não acompanharam ou pela idade e recusa em mudar agora já em fim de carreira para quê?!... A imprevisibilidade característica do mundo atual coloca desafios novos à educação. O conhecimento científico e tecnológico desenvolve-se a um ritmo de tal forma intenso que somos confrontados diariamente com um crescimento exponencial de informação a uma escala global. Ao mesmo tempo que se assiste a uma melhoria dos indicadores sociais básicos, a globalização e o progresso tecnológico também contribuíram para o aumento das desigualdades no acesso aos direitos fundamentais. Hoje vivemos num mundo com problemas globais como as alterações climáticas, os extremismos, as desigualdades no acesso aos bens e direitos fundamentais e as crises humanitárias, entre outros, em que a solução passa por trabalharmos em conjunto(precisamente quando assistimos a um individualismo atroz e a uma luta pela liderança), unindo esforços para encontrar soluções para os desafios que ameaçam a humanidade. O futuro do planeta, em termos sociais e ambientais, depende da formação de cidadãos com competências e valores não apenas para compreender o mundo que os rodeia, mas também para procurar soluções que contribuam para nos colocar na rota de um desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Resta a esperança em cada ser humano e no que de humano existir dentro dele para que o amanhã possamos ter uma sociedade universal ,inclusiva, igualitária, em que todos trabalhemos para um bem comum sem olhar ao credo, cor da pele ou língua falada. Que haja entendimento entre todos e todos sejamos tratados por igual.

(Fonte: Educação para a Cidadania MEC e ONU)

(By: Educadora Joaquina Damião 2022)



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Carlos Carrapiço

2022


Shantal Ayana - "Alunos de origem imigrante frequentam menos anos e mais tardiamente o ensino pré-escolar e reprovam mais!" 2022

RACISMO INSTITUCIONAL

"racismo institucional" nas escolas portuguesas.

Alunos de origem imigrante frequentam menos anos e mais tardiamente o ensino pré-escolar e reprovam mais!

O “racismo institucional" existe nas escolas portuguesas, onde a maioria dos alunos afrodescendentes têm piores notas, mais probabilidade de chumbar e são quase todos enviados para o ensino profissional, revela um estudo sobre "imigração e escolaridade".

Esta realidade, que tem sido revelada em estudos nacionais, dá "sentido à consideração de a escola portuguesa ser mais um dos contextos nacionais que é atravessado por processos de racismo institucional", sublinham os investigadores do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

São vários os padrões que marcam genericamente os trajetos escolares dos alunos de origem imigrante: frequentam menos anos e mais tardiamente o ensino pré-escolar e reprovam mais, refere o estudo "Imigração e escolaridade - Trajetos e condições de integração", que faz parte do livro "Desigualdades Sociais, Portugal e a Europa". São vários os padrões que marcam genericamente os trajetos escolares dos alunos de origem imigrante: frequentam menos anos e mais tardiamente o ensino pré-escolar e reprovam mais, refere o estudo "Imigração e escolaridade - Trajetos e condições de integração", que faz parte do livro "Desigualdades Sociais, Portugal e a Europa.

Para os investigadores, a persistência das desigualdades "é um indicador, entre muitos, de que o racismo é parte dos obstáculos à democratização escolar". Contudo, o facto de não existir em Portugal recolha de dados sobre a diversidade étnico-racial, que tem sido reivindicada por diferentes organismos internacionais e movimentos sociais de afrodescendentes, "impossibilita que se afiram estas questões com maior rigor do ponto de vista estatístico, desde logo a possibilidade de controlar de forma sistemática o efeito da classe social".

A presença de alunos imigrantes nos sistemas de ensino europeus também é marcada por desigualdades de acesso, resultados e acolhimento.

"Apesar de alguns progressos, Portugal é um dos países da OCDE que apresenta as maiores desigualdades em termos de desempenho escolar, que se relacionam com a desvantagem socioeconómica", mas não só.

Os dados mais recentes revelam a persistência destas desigualdades e evidenciam que "as desvantagens recaem sobre certos grupos de imigrantes, podendo outros igualar ou ultrapassar os resultados dos nacionais", nomeadamente os oriundos da China, França, Moldávia, Espanha e Ucrânia.

O estudo salienta que, apesar de terem sido tomadas algumas medidas de política educativa para facilitar a integração dos alunos de origem imigrante, como a implementação do PLNM (Português Língua Não Materna), existe um "hiato'' entre o preconizado e o concretizado até ao momento.

"É desejável que as políticas públicas apostem efetivamente na aplicação e aprofundamento desta medida, dado sabermos que as fragilidades a nível do domínio da língua portuguesa têm, seguramente, repercussões nos desvantajosos resultados escolares que os alunos de nacionalidade estrangeira obtêm, em relação aos seus pares nacionais, sobretudo quando vão para além do 1.º ciclo do ensino básico". O "racismo institucional" existe nas escolas portuguesas, onde a maioria dos alunos afrodescendentes tem piores notas, mais probabilidade de chumbar e são quase todos enviados para o ensino profissional, revela um estudo sobre "imigração e escolaridade", 

 Indicador de que os diferentes Domínios da Educação para a Cidadania não  estão a conseguir  lidar com implicações diferenciadas: o primeiro, obrigatório para todos os níveis e ciclos de escolaridade (porque se trata de áreas transversais e longitudinais), o segundo, pelo menos em dois ciclos do ensino básico, o terceiro com aplicação opcional em qualquer ano de escolaridade. Cada domínio deve especificar de que forma contribui para as áreas de competências definidas no Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória, o que de todo não está a ser conseguido pela maioria das escolas no nosso país.

As Áreas de Competências deveriam  agregar competências entendidas como combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes que permitam uma efetiva ação humana em contextos diversificados. São de natureza diversa: cognitiva e metacognitiva, social e emocional, física e prática. Importa sublinhar que as competências envolvem conhecimento (factual, conceitual, processual e metacognitivo), capacidades cognitivas e psicomotoras, atitudes associadas a habilidades sociais e organizacionais e valores éticos. Só conseguindo estruturar um ensino deste modo abrangente, conseguimos acolher a multiculturalidade de alunos que todos os dias nos chegam às escolas e entender as suas necessidades fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para então adquirirem as mesmas competências definidas no Perfil dos Alunos à saída da escolaridade Obrigatória.

(By: Shantal Ayana 2022)




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Carlos Carrapiço

2022


Educ. Joaquina Damião - "Gamificação na Educação" 2022


Gamificação na Educação

A "gamificação" na educação tem ganhado destaque no ambiente escolar. Ela colabora com o desenvolvimento e participação do aluno, além de oferecer estímulos externos que ajudam no processo de aquisição de conhecimento e no reforço escolar.

A prática consiste em aplicar elementos de jogos no processo de aprendizagem.

Ela é beneficiada pelo uso da tecnologia por meio de tablets, smartphones e computadores para aplicar conhecimentos através de atividades interativas. Isso deixa os conteúdos curriculares mais dinâmicos, construtivos e atraentes para os alunos.

O termo "gamificação" deriva da expressão, em inglês, "gamification". Segundo Luciane Maria Fadel e Vania Ribas Ulbricht, organizadoras do livro GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO, o termo significa aplicação de elementos de jogos em atividades de não jogos.

Assim, a estratégia propõe o uso de elementos de jogos como: progresso, pontuação, avatares, desafios e rankings em contextos escolares. A gamificação não precisa da tecnologia para existir.

A principal diferença entre gamificação na educação e jogos é que o jogo é considerado algo completo, já a gamificação é uma abordagem que contém elementos de jogos. Muito antes dos avanços tecnológicos, os educadores já utilizavam a estratégia quando promoviam disputas entre os alunos e ofereciam recompensas ao time vencedor.

A gamificação na educação traz vários benefícios, tanto para a escola quanto para os alunos. No caso das instituições, oferecer esse tipo de ensino é um diferencial competitivo frente aos concorrentes.

Para os alunos, essa técnica traz mais autonomia, melhora o relacionamento entre eles, deixa o ensino mais atrativo e desenvolve competências socio emocionais. Atualmente, os jogos já  não são vistos apenas como distrações. Eles são canais que estimulam o contato visual e intelectual que facilitam o processo de aprendizagem e tornam o conhecimento mais dinâmico e rápido. A "Gamificação" vem reavivar o interesse e a motivação dos alunos.                        

Oferecer apenas conteúdos teóricos para os alunos pode ser cansativo e pouco proveitoso.

Segundo os resultados da Aprendizagem, a retenção de conhecimento é menor quando assistimos às aulas e aumenta quando trabalhamos esse conhecimento de forma ativa, que seria o caso da gamificação na educação. 

Assim, além de ser mais eficiente, essa proposta reaviva o interesse dos estudantes, pois é algo novo e diferente na rotina, bem como os motiva a desafiar colegas e acertar o máximo de perguntas possíveis.

Traz dinamismo ao conteúdo que tem de ser trabalhado e é desafiante.

A rotina escolar pode ser cansativa e monótona. Afinal,  ao longo das séries os alunos vão tendo mais aulas e menos momentos lúdicos nas suas rotinas.

Dessa forma, um dos benefícios da gamificação é o dinamismo que traz á matéria que tem que ser aprendida e a nova maneira que os alunos começam a encarar as atividades.

Para a maioria dos estudantes, as tarefas pedagógicas são obrigações, mas quando há aplicações de jogos, acontece uma quebra na rotina e essa percepção muda.

O ambiente lúdico deixa o processo de aprendizagem mais interessante e menos monótono, assim, a adesão é natural e existe uma maior troca e absorção de conhecimento.

Em Portugal os cursos sobre Gamificação na Educação ainda são exclusivos da classe académica, nos quais os  participantes terão ainda a oportunidade de conhecer exemplos práticos de jogos e de atividades que podem realizar na sala de aula, com vista à melhoria das práticas de ensino  e de avaliação.

O MOOC  Jogos na Escola - Gamificação e aprendizagem destina-se a Diretores, e professores dos ensinos básico e secundário, bem como a todos os que se interessam pelo processo de ensino/aprendizagem com recurso à gamificação.

(By: Educ. Joaquina Damião 2022)



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Carlos Carrapiço

2022


Educ. Joaquina Damião - "IA2: Qual a importância da inteligência artificial na educação?" 2022

IA 2

Qual a importância da inteligência artificial na educação?

As várias experiências realizadas ao longo do tempo têm demonstrado que quando o aluno aprende de maneira mais individualizada, ativa e independente, ele aprende mais. A inteligência artificial na educação permite uma mescla de todos esses fatores. A importância da individualização do ensino pode ser demonstrada por um estudo do psicólogo Benjamin Bloom publicado em 1984.

Como foi dito no início, a Inteligência Artificial (IA) é uma área da computação que desenvolve dispositivos aptos a simular as capacidades humanas relacionadas à inteligência. Ou seja, simulam aspetos como perceção, raciocínio, tomada de decisões, solução de problemas, etc…



Há muita disparidade na forma como as aprendizagens essenciais chegam aos alunos dentro de uma sala de aula. Enquanto alguns estudantes tiram sempre  notas altas, outros têm dificuldades de concentração e apenas conseguem notas baixas. É como se o conhecimento simplesmente não conseguisse “entrar na cabeça deles” da mesma forma. Será que esse segundo grupo de alunos não tem capacidade de aprender? 

Como falamos anteriormente, grandes intelectuais do passado discordavam disso. Mas se é verdade que todos têm algum potencial, como “arrancá-lo lá de dentro”? 

A resposta não é uma fórmula fechada, do tipo 2+2 = 4. A experimentação mostrou que quando o aluno aprende de maneira mais individualizada, ativa e independente, ele consegue  aprender mais. A inteligência artificial na educação permite uma mescla de todos esses fatores.

A inteligência artificial na educação e na escola como um todo é irreversível. Em nenhum outro momento da história foi possível aprender de tantas formas diferentes e de maneira tão personalizada como agora. As rotinas escolares também nunca antes contaram com tantas facilidades e possibilidades estratégicas. 

 Toda essa “mágica” só acontece porque tem como insumo os dados dos quais a inteligência artificial se alimenta. Por isso é que é tão importante e urgente que a escola se modernize de forma a ter uma plataforma que gerencie e armazene esses dados.

Jamais nos podemos esquecer de que o ensino evolui, os processos evoluem. O mundo é uma roda que não pára de girar…

“Nada é, tudo está”. Quando se fala em comunicação escolar, a frase do pensador Fran Caye cai como uma luva. Até á bem pouco tempo, e ainda persiste nalgumas escolas do nosso Portugal, a caderneta física dominava as interações entre pais e escolas. Hoje, ela tende a ser um eco do passado, que rapidamente deixará de existir. Após a primeira onda tecnológica, que migrou as relações para o digital, já se avizinha uma segunda tão ou mais importante que a primeira. Ela dá pelo nome de Inteligência Artificial (IA), e transcenderá tudo o que se conhece. 

Embora o nome e a mudança que traz possam causar temor à primeira vista, essa sensação não se sustenta em uma observação mais atenta. A nova tecnologia é inteligente, e possui atributos capazes de tornar tudo mais simples, fácil, rápido e eficaz.

Vivemos em uma época de crescimento e transformações exponenciais e estamos no limiar de uma 4ª revolução industrial. Nesse cenário, já são observadas transformações significativas nas diferentes ocupações. As mudanças tecnológicas têm promovido o declínio das atividades manuais e rotineiras e o aumento daquelas que exigem, por um lado, maior abstração para lidar com problemas complexos e, por outro, mais sensibilidade para trabalhar de forma colaborativa e criativa. O fato é que a lógica do mundo do trabalho contemporâneo está pautada por novos pilares que desafiam a estrutura atual do nosso sistema escolar. Nessa perspetiva, a escola precisa abraçar as novas tecnologias e desenvolver metodologias que favoreçam o desenvolvimento de conhecimentos e competências que preparem crianças e jovens para lidar com os desafios que o futuro aponta. É nesse contexto que se insere a iniciativa do Sistema Indústria em realizar o presente estudo prospetivo, que teve como objetivo identificar as tendências mundiais em tecnologias baseadas em Inteligência Artificial para a Educação no período de 2017 a 2030. O levantamento constatou que parte significativa da produção científica atual em Inteligência Artificial está relacionada com o tema da Educação, o que indica forte presença da Inteligência Artificial nos sistemas educacionais e, consequentemente, um grande impacto nos processos de ensino-aprendizagem no curto e no médio prazo. A reformulação da sala de aula por meio das novas tecnologias pode ser um importante passo para a formação de pessoas mais alinhadas com as exigências do século XXI, sendo um motor essencial para a competitividade da indústria em todo o Mundo.

(Fonte: Robson de Andrade Presidente da Confederação Nacional da Indústria)

(By: Educ. Joaquina Damião 2022)




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2022


Educ. Joaquina Damião - "IA2: A IMPORTANCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO" 2022

IA 2

A IMPORTANCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Obviamente, como acontece com quase tudo na vida, ainda conseguimos destacar pontos positivos e negativos da aplicação da tecnologia nos sistemas educacionais. Para começar, a tecnologia na educação demanda diversos ajustes e uma infraestrutura capaz de garantir que todos tenham as mesmas oportunidades em relação ao acesso às novas tecnologias, o que na realidade em pleno século XXI tal não acontece ainda apesar do que se possa especular e da mensagem mediática que queiram passar para o exterior, a realidade é que não se verifica, a capacitação de docentes e alunos por razões diferentes ainda é um problema que Portugal tem para resolver. 

Assim como acontece em outros setores, a tecnologia na educação é a grande responsável pela expansão do alcance e da eficiência dos processos de aprendizado. Afinal, com todas as ferramentas disponíveis atualmente, a aprendizagem pode ser favorecida de inúmeras formas.

Diante desse cenário cheio de mudanças e inovações constantes, penso que será importante referir alguns detalhes sobre a tecnologia na educação. Isto é, demonstrar como a tecnologia pode ser aplicada e como é possível extrair o seu potencial da forma mais benéfica possível ao serviço da educação.

A educação é, sem dúvidas, um dos elementos mais importantes na construção das sociedades. Aliás, não faltam exemplos de grandes nações que alcançaram resultados surpreendentes em vários segmentos, apenas pelo fato de terem realizado reformas e investimentos nos seus sistemas educacionais. E claro, como um desses investimentos, a tecnologia cumpre um papel essencial na potencialização das medidas e no alcance de todas elas. Por isso, pontuar a importância da tecnologia na educação acaba por se tornar  uma tarefa muito simples, já que as diversas ferramentas tecnológicas são essenciais para garantir o acesso a informações e elementos didáticos que facilitam, e muito, o processo de aprendizagem.

    (Foto: Positivo Tecnologia Educacional)

Como exemplo, as ascensões dos cursos superiores à distância ilustra perfeitamente o potencial inclusivo da tecnologia. Há algum tempo, ter um diploma de qualquer curso superior era muito mais complicado. Hoje é possível aprender através de aulas online e outros sistemas virtuais de ensino.

E esse é apenas um dos muitos exemplos que deixam clara a importância da tecnologia na educação. Obviamente, como acontece com quase tudo na vida, ainda conseguimos destacar pontos positivos e negativos da aplicação da tecnologia nos sistemas educacionais. 

Desta maneira, quando falamos nas vantagens e desvantagens da tecnologia na educação, podemos enumerar alguns pontos:

A Tecnologia desperta a curiosidade;

A produtividade alcança níveis mais elevados;

As opções tecnológicas podem ser utilizadas como ferramentas mais atrativas, fazendo com que os alunos prestem mais atenção aos conteúdos que, tradicionalmente, são mais aborrecidas;

Com o potencial de compartilhamento e divulgação de informações, o conhecimento poderá ser transmitido de formas claras e objetivas para um número maior de pessoas.

Desvantagens:

A dependência excessiva de meios tecnológicos pode acabar por prejudicar os alunos em atividades mais práticas;

A velocidade dos recursos tecnológicos pode levar os alunos a acreditarem que livros ou outras fontes de conhecimento mais tradicionais sejam inúteis e/ou menos importantes;

Se não houver uma preparação prévia para que os alunos e professores possam utilizar o potencial máximo das tecnologias disponíveis, todos os processos poderão ter grandes entraves.

Para finalizar, nada melhor do que apresentar como esses conceitos de tecnologia na educação têm vindo a ser aplicados atualmente. Além do exemplo dos cursos de educação à distância, temos muitas opções que dão provas de que os tempos modernos podem ser aproveitados de modos muito criativos.

Um grande exemplo é a chamada "gamificação", que tem o objetivo de levar a dinâmica dos jogos de vídeo game para dentro das salas de aula. Essas aplicações são modificadas para adquirir um caráter educacional e, geralmente, conseguem gerar maior atração e envolvimento por parte dos alunos.

Os muitos aplicativos existentes para os smartphones são uma prova concreta de que é possível aprender diversas coisas através dos nossos celulares. Cursos de idiomas, apps de produtividade, organização de tarefas, simulados, livros online. Enfim, as opções são muitas e os resultados são inquestionáveis.

Portanto, a tecnologia na educação é uma prova de que os tempos mudaram e que podemos potencializar e substituir, quando necessário, diversas práticas menos eficientes.

(By: EDUCADORA JOAQUINA DAMIÃO 2022)



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Carlos Carrapiço

2022


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