quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Anonymous Didáctica Ft. (citando Dirigente SPGL) - "BULLYING INSTITUCIONAL" 2021

BULLYING INSTITUCIONAL

O Dia Mundial de Combate ao Bullying  assinala-se a 20 de outubro anualmente, mas apesar dos alertas que são feitos, parece que quem dirige os estabelecimentos de ensino do nosso País não consegue dar conta do recado! A data é já por si só um alerta internacional para o problema do bullying com que muitos jovens vivem. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada três crianças do mundo, entre os 13 e os 15 anos, é vítima de bullying na escola regularmente sem que ninguém faça nada para a defender!... Mas, o mais lamentável é que em Portugal o bullyng não seja exclusivo dos jovens…então e os professores?!

A desvalorização social, o desrespeito pela classe docente, o desprezo pelos problemas da educação constituem-se como uma espécie de bullying sobre profissionais da educação. Este bullying tem origem no Ministério da Educação, que é quem dá o mote para toda esta situação de desrespeito pela classe docente e que se reproduz e legitima nas atitudes de jovens e crianças, encarregados de educação, em grupos de redes sociais, e até alguma comunicação social, que alinha neste coro de maltratar professores e educadores. O MEC continua a enfiar a cabeça na areia face a todos os problemas identificados: número elevado de alunos por turma, aumento de idade de aposentação, horários sobrecarregados, burocracia e tantas outras situações que não permitem que se viva a escola como um espaço de aprendizagem, partilha e transformação social. Este governo não tem rumo para a educação e o desnorte que se vive materializa-se numa espécie de bullying social sobre as escolas e os seus profissionais numa perpétua recusa em ouvir as organizações sindicais e na inexistência de um diálogo negocial. «Bullying quando as estratégias passam pelo impedimento do acesso a casas de banho a dirigentes que aguardavam nas instalações do MEC ser recebidos para uma reunião. Bullying quando, em resposta a um pedido de reunião, o MEC encarrega alguém dos serviços administrativos de transmitir "não verdades" sobre a negociação. Bullying é assunto sério, causa sofrimento e é preciso tomar medidas para que termine. Ao bullying institucional é preciso responder com luta pela dignidade da profissão, pelo respeito que merecemos e pelos nossos direitos. Não abdicamos da luta, porque não abdicamos da Escola nem da Educação ( Dirigente SPGL)».

(By ANONIMOUS DIDATICA 2021)


Nota: Em breve caros leitores irei apresentar um artigo sobre o PTD - Transição Digital - e Capacitação Digital dos Docentes, e sobre como esta está a ser abordada e ministrada tecnicamente na escolas e também dar a conhecer como o MEC pretende colmatar a falta de docentes nas escolas...



Autor: Anonymous Didáctica

Fonte: Anonymous Didáctica



O Blogue da Cidadania Ativa; Inclusão Social; Sustentabilidade Ambiental e Natureza

Carlos Carrapiço

2021


Alan Walker Ft. Winona Oak - "World We Used To Know (Lyric Video)" 2021

"World We Used To Know"

«Hi Walkers! I am excited to bring you my latest single alongside the very talented @Winona Oak. World We Used To Know is the 11th track on my upcoming album, World of Walker. »

(Alan Walker)


LYRICS 


Wild wild wild horses 

Tell me 

where did they all go? 

They used to run

used to run 

Used to run right here 

And all I see is an empty road 


Wild wild wild roses 

Tell me 

Where did they all go? 

When I was young 

I was young they would spread like fire but now their

roots don’t know where to grow 


Did it come overnight or did it come on slow 

Its out of our hands and its out of control 

I don’t think that this is the world We used to know 


Is the world We used to know


Wide wide wide oceans

Tell me, where do you lead 

When the sun and the sky come to meet at night 

I wonder would you carry me? 


Why won’t you tell me if I’m 

On my own 

You used to be, used to be, used to be

Right here 

And now I don’t know where to go 


Did it come overnight or did it come on slow 

Its out of our hands and its out of control 

I don’t think that this is the world We used to know

 

Is the world We used to know


I could show you places that we had 

In the world we used to know 

Take me home and show me love can last 

There´s a world we used to know 


Did it come overnight or did it come on slow 

Its out of our hands and its out of control 

I don’t think that this is the world We used to know

Is the world We used to know



△ Merch @ https://store.alanwalker.no​ △


#AlanWalker #WorldofWalker #WinonaOak #Album #Music #2021


CREDITS

CREW:

Director: Kristian Berg

Executive Producer: Gunnar Greve

Producer: Madeleine Kviljo

Director of Photography: Morten Forsberg

1st AC: Bernhard Fitzinger

2nd AC: Ida Olsen

Gaffer: Doan Mortensen Nguyen

Hair & Make-Up: Henrik Mortensen

Styling: Henny Stenshaug Pettersen & Madelen Hoffmann Jensen

Stills photo: Armand Nasiri

Edit: Kristian Berg

Colorist: Joachim Nilsen

Graphics animation: SteamHeads 

Sound design: TomTom Studio

VFX: Kristoffer Aarak 

 

CAST:

#0: Alan Walker

#22: Sam Eghtedari

#23800: Susanne Karin Moe

#88888: Margrethe Alida Håland Aas

 

SUPPLIERS:

Camera: Storyline Studios

Light: Dagslys

Grip: Storyline Studios


Música: World We Used to Know

Artista: Alan Walker, Winona Oak

Licenciado ao YouTube por: SME (em nome de MER Recordings)



Autor: Alan Walker

Fonte: Alan Walker



YOU TUBE



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Carlos Carrapiço

2021

 

Shantal Ayana Ft (NOVA ESCOLA, Brasil; DN/Lusa; ISCTE) - "DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA" 2021

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Uma imagem com texto

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Questões étnico-raciais

Algumas questões podem suscitar debates em sala de aula e entre a comunidade escolar. Ainda assim, elas devem ser abordadas. Muitos professores e educadores ainda têm receio de levar determinados assuntos para a sala de aula. Seja por medo da reação dos alunos, das famílias ou até mesmo dos demais colegas. Desde 2003, a lei 10.639 estabelece a obrigatoriedade de o currículo escolar abordar estas questões em sala de aula com os alunos (Brasil).

O marco legal determina que o trabalho em torno das questões étnico-raciais deve ser realizado durante todo o ano letivo de forma transversal. Logo, o objetivo não deve ser promover discussões pontuais em novembro, ou noutra altura acordada, e nem se deve evitar tratar do assunto por ser considerado delicado por algumas pessoas. É necessário enfrentar os conflitos e as perguntas difíceis quando surgirem. “O racismo estrutura a nossa sociedade, por isso muitos assuntos ligados às questões raciais são consideradas um problema, porque tudo ligado ao - negro - é visto negativamente. Mas a maioria da população é negra e não dá para fugir desse facto nem de certos temas”, comenta Fátima Santana, Mestrada em Ensino das Relações Étnico-raciais pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Coordenadora Pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil Dr. Djalma Ramos, em Lauro de Freitas (BA). 

Por que se deve falar sobre questões étnico-raciais na escola?

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019, 56,2% da população declara-se negra. Esse facto por si só, já explicita a importância de incluir nas aulas, obras, materiais e discussões que representem a sociedade da qual a escola faz parte. E Portugal, por sua vez apresenta uma mistura de raças e etnias que faz de nós um povo multicultural (sem nunca esquecer a ligação a um passado recente, com as chamadas colónias, hoje países democratizados, autónomos e independentes, e do qual, Portugal em conjunto, fazemos parte dos países lusófonos PALOP, com grande valor patrimonial em termos de herança cultural), que tem por obrigação acolher e não fazer qualquer tipo de segregação seja de que tipo for. Aqui, como sempre a escola deve dar os primeiros passos, os primeiros ensinamentos para que as nossas crianças se vejam como um todo independentemente da cor, da raça, da religião pois somos todos seres humanos e é isso que a escola deve começar por incutir desde cedo! Há "racismo institucional" nas escolas portuguesas, é um fator inegável, mas que ninguém se atreve a falar abertamente apesar de vivermos em democracia!?!...(Fontes credíveis, DN/Lusa), ... Fazem-nos chegar noticias de que os alunos de origem imigrante frequentam menos anos e mais tardiamente o ensino pré-escolar e reprovam mais… O “racismo institucional" existe nas escolas portuguesas, é uma realidade… onde a maioria dos alunos afrodescendentes tem piores notas, mais probabilidade de chumbar e são quase todos enviados para o ensino profissional, revelação levada a cabo pelo estudo sobre "imigração e escolaridade".

Esta realidade, que tem sido revelada em estudos nacionais, dá "sentido à consideração de a escola portuguesa ser mais um dos contextos nacionais que é atravessado por processos de racismo institucional", sublinham os investigadores do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

Para os investigadores, a persistência das desigualdades "é um indicador, entre muitos, de que o racismo é parte dos obstáculos à democratização escolar". O problema existe. Não adianta ignorá-lo. 

Os últimos estudos realizados deixam-nos boas pistas de reflexão e, sobretudo, caminhos para ações concretas.

 “Olhar os outros sem ver as pessoas e a sua inalienável dignidade humana, mas as imagens e estereótipos que gravamos na nossa mente, fruto de mitos e preconceitos acumulados muitas vezes por anos de ignorância, constitui a principal causa da discriminação (Rosário Farmhouse)".

Preconceito é uma opinião que formamos das pessoas antes de conhecê-las. É um julgamento apressado e superficial e muito perigoso, pois ao invés de melhorar a nossa vida e da sociedade, acaba por trazer muitas situações complicadas e até mesmo violentas.

As pessoas que não conseguem deixar de ser preconceituosas podem vir a se tornar racistas. Um racista acredita que existem raças superiores às outras, o que é grande verdade, pois na espécie humana, não podemos dizer que existam raças; a cor da pele, a forma do nariz, o tipo do cabelo, o tipo do sangue, o formato e cor dos olhos, a espessura dos lábios, não são suficientes para estabelecer diferentes tipos de raças entre os seres humanos, que biologicamente são iguais em quase tudo , restando pequenas diferenças externas pouco importantes e que não servem para fazer com que uns sejam superiores ou inferiores aos outros e vice versa.

Fiquemos, para terminar, com as palavras do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana, num notável conto intitulado "As mãos dos pretos"

Uma imagem com texto, pessoa, homem, interior

Descrição gerada automaticamente

«O que os homens fazem é feito por mãos iguais, mãos de pessoas que, se tiverem juízo, sabem que, antes de serem qualquer outra coisa, são homens. Deve ter sido a pensar assim que Ele fez com que as mãos dos pretos fossem iguais às mãos dos homens que dão graças a Deus por não serem pretos».

(By SHANTAL AYANA 2021)



Autor: Shantal Ayana

Fonte Shantal Ayana



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Carlos Carrapiço

2021






Anonymous Didáctica - "DESABAFO SOFRIDO do Calimero" 2021

DESABAFO SOFRIDO do KHALIMER0!

Imagem Google

Uma conhecida minha já trabalhou em "Call Centers" durante um bom "par de anos". Um Call Center é responsável pelo relacionamento com o cliente, em ligações recetivas, ativas ou híbridas, e que executa algumas tarefas importantes como pesquisas de satisfação, orientações, vendas de produtos e suporte técnico (Helpdesk), mantendo um relacionamento com os clientes, gerando fidelidade e valorizando a imagem da empresa.

"Em poucas palavras: és carne. É desgastante, ganhas uma porcaria de ordenado - muitas vezes ou melhor, a maioria, abaixo do salário mínimo, apertam contigo a toda a hora. Chegas atrasada 2 ou 3min e descontam no "pouco" ordenado que ainda resta. As pausas são contadas ao minuto. Sais às 18h e caiu uma chamada às 17h57? Temos pena, não te pagam o tempo que ficas a mais."

Numa área comercial tens a pressão que referi em triplicado. Todo o ambiente é virado para que te sintas forçada a vender (sistemas de bandeirola/sino sempre que alguém vende algo, fomentando a competição).

Por outro lado, é fácil conseguir emprego na área, e é igualmente fácil ir embora de tal trabalho.... Afinal, és carne!

Lembro-me da Kelly, Randstad, e outras.... É tudo igual.

Pois, é exatamente esse tipo de impressão que tenho. Acho que a minha felicidade vale mais que dinheiro e nesse caso prefiro trabalhar em restauração ou assim, pois já tenho alguma experiência e apesar de ser desgastante a nível físico não é tanto a nível psicológico.

Deloitte... De longe a empresa mais oportuna que já conheci! Vêm pessoas como bonecos para gerar dinheiro, aprender e evoluir não existe ali dentro e assim que assinado o contrato a tua vida pessoal acabou porque "temos de ser dedicados ao que gostamos de fazer"...

Tenho uma amiga que entrou agora para um estágio profissional!.., não podia estar mais iludida. Só dizia bem daquilo até entrar, vamos ver o que ela me vai dizer agora!.

Quando virem que ela está a ficar desmotivada, mandam-na para um projeto no estrangeiro e dão-lhe uma avaliação positiva. É o costume. Mas só se for esse o caso. É preciso ter sorte para ingressar num projeto estrangeiro. O problema é que a vida em projetos no estrangeiro são ainda mais limitadas. As únicas pessoas que conheces são mesmo as pessoas do teu projeto e o nível de absorção para que vivas na empresa até as 22h? é imenso. Raramente te dão respostas sobre alguma coisa e tratam-te como um boneco disfarçado com a simpatia e formalidade típica, com conversas de lavagem cerebral ridículas sobre motivação pessoal, empenho e sucesso, como se fossem o exemplo disso no mundo.

Um concelho para a minha amiga: por trás daquelas gravatas e fatiotas estão pessoas demasiado egoístas e egocêntricas para se preocuparem contigo. Uma palmadinha nas costas de um diretor e um crachá no ombro é tudo o que vêm à frente.

O que vi ao longo dos projetos onde estive de pessoas que tiveram mais do que 1 ano em Consultoras deste género (BIG Four e Outras), em termos de capacidades técnicas e metodológicas e capacidade de trabalhar em equipas ágeis com humildade e sentido de responsabilidade deixa muito a desejar mesmo. Ou seja, são os maiores senhores doutores, mas na verdade não são nada. Conhecimentos, só na "boca para fora". Dinheiro, felizmente, não é tudo na vida. É o costume. Todos os anos eles vão buscar essas fornalhas imensas de pessoas ingénuas com as melhores regalias que podem. Desses 300 ou 400, só normalmente - 10% chegam a ficar mais do que 1 ano e meio, ora por desistência de alguns, ora porque a empresa nunca contou em trabalhar com outros logo desde o início. A razão pela qual o mundo das Consultoras contrata tanta gente de uma vez durante os cursos académicos é simplesmente para poderem dizer que têm uma larga quota do mercado. "Quantos mais conseguirmos puxar para o nosso lado, menos a concorrência pode andar para a frente e menos margem damos ao mercado para concorrer e evoluir. É só para o nosso lado". Estas Empresas ganham subsídios imensos e apoios de investimento para poderem crescer dessa forma. É uma espécie de bolha financeira.

A minha, a tua, a nossa melhor amiga estará sempre na posição de sair, nada a prende a um contracto sem termo (típicos contractos de consultora). Mas ainda assim, considero que é importante uma bagagem daquilo que é o "mundo cão" desses sítios, para se lançar ao mercado. Nem que seja para um dia perceber que "há sempre pior”!... Normalmente não aconselho programas de televisão para justificar o que quero dizer, mas se nunca viste a série "Mr.Robot", recomendo que vejas a primeira temporada para perceberes o que falo (vês isso em 5 dias). A forma mais rápida de entender o que são estes sítios é veres esta ficção altamente baseada naquilo que se passa nessas empresas. Rapidamente identificas o que quero dizer e rapidamente a minha amiga vai observar semelhanças. (Reddit).

É triste e lamentável porque continuariam os comentários de desagrado das pessoas principalmente destes jovens que se reúnem e têm necessidade de falar entre eles da forma como a sociedade portuguesa os trata, aquela mesma sociedade que segundo a Constituição os devia proteger e não o faz. Vivemos tempos de guerra pandémica, económica e de desigualdade social, somos um país envelhecido, os nossos jovens perdem a esperança, os nossos amigos(as) também. Que futuro podemos esperar?!.

Não queiram silenciar as vozes dos que dizem e falam sobre o que se passa nos seus empregos precários mal pagos e muitas vezes são tratados com desprezo e á “força do chicote” para os grandes senhores que diga-se são sempre os mesmos (grandes marcas, grandes superfícies comerciais, outras...), encherem mais e mais os bolsos e levarem vidas de luxo e promiscuidade onde tudo pode ser comprado e corrompido, não obstante os vários casos que têm vindo a publico ultimamente, e que é ainda apenas a ponta do iceberg. Portanto, Exmos. Srs. Dirigentes de Portugal, está na altura de deixar de agradar a Deus e ao Diabo. O Povo precisa de trabalho, olhem primeiro para as necessidades do proletariado uma vez na vida, e Bruxelas que espere, porque se todos aqui morrermos de fome e doentes também, ninguém vai honrar os acordos ou compromissos externos que foram feitos lá fora.


Nota: A sociedade consumista hoje em dia gera mais precariedade laboral, desemprego, crises económicas, desigualdade social, problemas de sustentabilidade ambiental e natureza, saúde pública, crime público e organizado, ódio racial ou de género, do que noutras  fases do desenvolvimento humano ao longo da história da humanidade, em que a motivação para esse desenvolvimento humano, essa capacidade de evoluir, eram pura e simplesmente... outras!  

(By ANONYMOUS DIDATICA 2021)



Autor: Anonymous Didáctica

Fonte: Anonymous Didáctica



O Blogue da Cidadania Ativa; Inclusão Social; Sustentabilidade Ambiental e Natureza

Carlos Carrapiço

2021

 

Anonymous Didáctica - "O PAÍS CORRUPTO EM QUE OS “GRANDES”NOS ENGANAM SEMPRE QUE PODEM…" 2021

O PAÍS CORRUPTO EM QUE  OS “GRANDES”NOS ENGANAM SEMPRE QUE PODEM…

A AdC (Autoridade da Concorrência), denunciou, esta quarta-feira, um esquema de fixação de preços de venda ao consumidor (PVP) entre três cadeias de supermercados – Auchan, Modelo Continente e Pingo Doce -, e um fornecedor comum às três, a Bimbo Donuts. A investigação da AdC revelou que "a prática durou pelo menos onze anos - entre 2005 e 2016, e visou vários produtos Bimbo Donuts, tais como pão de forma, Donuts, Bollycao ou Manhãzitos". Um total de coimas superior a mais de 24 milhões de euros foi aplicado aos intervenientes no esquema e acordo com o "volume de negócios das empresas sancionadas". A mais elevada - no valor de 7.353 milhões euros - foi aplicada à Bimbo Donuts, a que se segue o Pingo Doce (7.196 milhões de euros), o Modelo Continente (7.161 milhões de euros), e a Auchan Retail Portugal (2.981 milhões de euros). No comunicado enviado às redações, a AdC destaca que a "prática" em causa "é altamente prejudicial para os consumidores e afeta a generalidade da população portuguesa, uma vez que os grupos empresariais envolvidos representam grande parte do mercado nacional da grande distribuição alimentar".

E como funcionava o esquema? "Através de contactos estabelecidos através do fornecedor comum, sem necessidade de comunicar diretamente entre si, as empresas de distribuição participantes asseguram o alinhamento dos preços de retalho nos seus supermercados, numa conspiração equivalente a um cartel, conhecido na terminologia do direito da concorrência como "hub-and-spoke"", explica a autoridade.

Desta forma, concluiu a AdC, eliminou-se "a concorrência, privando os consumidores da opção de melhores preços".

No comunicado, a AdC lembra ainda que "em dezembro de 2020 e recentemente, em 2 de novembro de 2021, já tinha condenado estas e três outras cadeias de supermercados e três fornecedores de bebidas - Sociedade Central de Cervejas, Primedrinks e Super Bock -, pelo mesmo tipo de prática. E por “coisas” tão básicas, mas que “eles” sabem que a maioria das pessoas/clientes consome e bem, principalmente em alturas festivas como esta que se aproxima (Natal e Passagem de Ano), que os senhores do dinheiro, empregadores e exploradores da grande maioria dos nossos jovens e não jovens, conseguem ser estrategas ao ponto de nem uma cerveja nos permitirem saborear com prazer sem sentir que estamos a ser enganados!... 

(By ANONYMOUS DIDÁCTICA 2021)


Anonymous Didáctica - "ECONOMIA DE MISSÃO…" 2021

ECONOMIA DE MISSÃO…



Atualmente ouvimos várias vezes este termo, mas raramente nos debatemos com o seu real significado. “Economia de Missão” está relacionado com o modo como o governo tem de mudar a partir de dentro para proporcionar resultados ambiciosos e também com a forma como tem de alterar a sua interação com outros agentes. Vejamos, a situação atual dos instrumentos habituais usados pelos sucessivos governos, como a tributação, a política orçamental e a política monetária, é característica pela qual andamos á deriva. Avaliando estas considerações Mariana Mazzucato, Professora de Economia no University College de Londres, expressa as suas preocupações e também as preocupações de alguns economistas pertencentes ao “mainstream” da lúgubre ciência económica dominante perante o estado do capitalismo realmente existente; o qual por sua vez se encontra confrontado com pelo menos quatro problemas de fundo. Pessoalmente, começaria por salientar a visão de curto prazo do setor financeiro; a "financeirização" das empresas; o estado de emergência climática e por fim os governos lentos e ausentes que temos. A visão de curto prazo do setor financeiro desencadeia uma enorme transferência de recursos financeiros para a Banca, as Seguradoras e para o Imobiliário, ou seja, para usos improdutivos, que literalmente “queimam” os alicerces da economia produtiva, geram bolhas especulativas e alimentam uma relação desigual entre a riqueza privada e os salários que o proletariado aufere para fazer face às despesas mais básicas…deixando o povo cada vez mais na miséria!...

A "financeirização" desviou capitais dos investimentos que propiciavam retornos de longo prazo para aplicações financeiras de carater especulativo de curto prazo, geradoras de elevadas taxas de endividamento. Este processo apesar de ter uma dimensão global, só falando ao nível do nosso país, tem triunfado a “doutrina da Corporate Finance” baseada exclusivamente na valorização dos acionistas e sem nenhum tipo de consideração pelos trabalhadores que são vistos como meros custos que tem que ser cortados máximo possível mais cedo ou mais cedo ou mais tarde. Estes modelos e paradigmas de estado social só fazem disparar ( já aconteceu no passado nos Países Escandinavos ) o endividamento privado e a miséria social. A aliança entre o setor financeiro e a economia baseada nos "combustíveis fosseis" aproxima cada vez mais o planeta do colapso ambiental. Segundo o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, este cenário está a uma curta distância de dez anos. Entretanto, os governos, apesar da sua retorica ambientalista, não cessam de subsidiar as empresas de combustíveis fosseis. Só em 2019, estas receberam 20.000 milhões de dólares anuais nos EUA e 151 mil milhões na União Europeia (EU), para continuarem a envenenar impunemente o Planeta. A postura dos governos perante estes problemas tem sido, e continua a ser a de seguir as leis do "fundamentalismo neoliberal": o capitalismo funciona através de mercados autorregulados em que cada um é motivado pelo seu próprio interesse particular—as empresas visam maximizar os seus ganhos, e os trabalhadores maximizar, se puderem, as suas escolhas. Será, no fundo como que uma "mão invisível" do mercado poderoso a fazer com que cada um contribua, embora de forma involuntária, para a satisfação dos interesses de todos. Mas existe alternativa; o governo tem que fazer cada vez mais parte da solução para que os problemas gerados pelo capitalismo pré e pós-pandémico se resolvam. Tem que sair da sua posição de reativo e converter-se num governo mais pró-ativo: tributar as mais-valias financeiras, encorajar os investimentos que exigem retornos a longo prazo, produzir legislação que controle ou ponha termo á recompra de ações e deixar de subsidiar direta ou indiretamente os combustíveis fosseis, em suma, “terá de se transformar a si mesmo” numa organização com a capacidade e a aptidão de estimular e capitalizar a economia para que esta seja mais orientada para objetivos. Eis a missão para mudar o capitalismo: “O problema é que este tal como o vírus pandémico, está sempre a mudar de forma para no fundo, permanecer sempre na mesma!...

(By ANONYMOUS DIDATICA 2021)



Autor: Anonymous Didáctica)

Fonte: Anonymous Didáctica)



O Blogue da Cidadania Ativa; Inclusão Social; Sustentabilidade Ambiental e Natureza

Carlos Carrapiço

2021

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